31/03/2006

Objectos impossíveis?

Já pensaram como seria um pente para carecas, uma bicicleta para subir escadas, uma mesa para barrigudos ou um aparelho para pôr os pontos nos "i"? Pois alguém já pensou.


Catalogue des objets introuvables, de Jacques Carelman

É com este livro emprestado que estou a dar umas boas gargalhadas. Para verem uma amostra, cliquem aqui (só a língua espanhola é que funciona). Um exemplo bastante útil, retirado deste site: umas úteis pantufas para fazer a limpeza!



E porque não inspirarem-se e criarem vocês também um objecto impossível? :)
Bom fim-de-semana!

Já cá canta!



Directamente da Amazon para o meu leitor de DVDs. Ah pois, que a vossa Izzoldinha é fãzíssima assumidérrima desta série :)

30/03/2006

Burocracias onomásticas

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03/2006

Prova viva de que as lojas orientais começam a entrar no espírito tuguinha. Ora porquê que uma loja se há-de chamar simplesmente "Loja Chinês" quando se pode chamar "Oriente Pérola Perfulgente"*? Haja imaginação, haja diversidade!

Noutro dia, a conversa era sobre lojas orientais. Dizia alguém que já não podíamos viver sem elas. Senão, onde íamos comprar aquele corta-unhas tão bonito com o galinho de barcelos estilizado, aquele telefone gigante com uma fonte incorporada em forma de dragão dourado, aquele conjunto de 58 caixas de plástico de 58 formatos diferentes?! É um facto: a nossa vida não tinha o mesmo brilho.

*Perfulgente: que fulge, que brilha muito; resplandecente.

29/03/2006

Nunca...

...tinha visto um projector de cinema desligar-se durante um filme. Até ontem.



O filme era Nanny McPhee - A Ama Mágica. E quiçá contagiado pelas artes mágicas do filme, o projector decidiu descansar durante breves instantes – problema técnico este que culminou em pedidos de desculpas e oferta de bilhetes gratuitos para toda a assistência.
Conclusão: nós, 3 – grande cadeia de cinemas, 0.
Ou de como certas falhas da tecnologia podem ser relativamente vantajosas ;)

Ainda sobre o filme, é levezinho, divertido e recomenda-se a quem goste de filmes direccionados para público infantil (eu, que muitas vezes gosto) ou simplesmente queira ir dar umas gargalhadas e uns sorrisos ao som da very British pronúncia do Sr. Firth e da Sra. Thompson. Hmmm.

28/03/2006

Sede...

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...ntário. É como é o meu trabalho.
O emprego ideal para mim era mais ou menos este, mas com uma cadeira decente, ergonómica e perfeita, que permitisse a liberdade de movimentos enquanto assegurava o máximo conforto e bem-estar. Para além de garantir sempre posturas perfeitas e uma temperatura corporal adequada. E já que estamos em maré de exigências, porque não incluir na lista de necessidades uma função de massagem automática totalmente personalizável?

Grunf. Todos os trabalhos têm pontos negativos.
E o sedentarismo é o ponto mais negativo do meu.

27/03/2006

Homónima parcial


10.2005

Para ti, minha querida amiga, com um grande sorriso :)

Devagar...

...começo a arrumar a tralha que fui juntando aqui no escritório, a organizar e a filtrar a papelada. Chego à conclusão de que não vou poder usar uma caixa de cartão – como nos filmes! – para levar as coisas. Não chegam para atingir um volume que não seja totalmente ridículo. Porque como nunca senti este lugar como meu, pouco o personalizei; só o estritamente desejável (e necessário).

É uma tendência que tenho desde sempre: guardar demasiadas coisas. Nos últimos tempos, tenho-a combatido com sucesso. O espaço é precioso e ter muita coisa consome espaço e - ainda mais importante - tempo de organização e arrumação! Desta última, confesso que nunca fui grande fã; cultivo uma espécie de caos semi-organizado e incorrigível. Pronto, processem-me!

Boa semana :)

24/03/2006

Liberta o cusquinho que há em ti!

Ora pois bem, vamos lá a ver...
Lembram-se disto? Se quiserem libertar o vosso inner cusquinho, toca a ler o que se segue:

Se tiverem libertado o cusquinho que há em vocês, já seleccionaram este texto escrito a branquinho para o lerem! E eu...faria exactamente o mesmo :)

Pois bem, depois de a coisa estar devidamente confirmada e não haver meio de voltar atrás, mais pormenores: as mudanças são laborais. Envolvem permanecer na mesma área, mas numa empresa diferente, num sítio diferente e espera-se que com uma dimensão e ambições bastante diferentes. Melhor, também. E já começou a contagem decrescente!
O errortográfico vai ser escrito com as mesmas mãos, mas com teclas diferentes.

Mudanças. Ai, gosto tanto.

Posto isto, bom FDS aos cusquinhos ;)

Se são tudo menos cusquinhos, resta-me desejar-vos um óptimo FDS!

23/03/2006

Não é a mesma coisa sem vocês.


Habituamo-nos aos nossos blogs de eleição. Pessoalmente, tenho uma lista de blogs que visito e ainda dentro dessa lista, tenho os blogs absolutamente indispensáveis. Aqueles que mesmo que o tempo seja pouco, vou sempre espreitar e geralmente, comentar (porque o tempo nem sempre chega para tudo). De alguns, conheço pessoalmente os autores. De outros, ainda não; poderei até nunca chegar a conhecê-los [embora goste deles na mesma!].

Aceito com naturalidade o facto de um blog acabar por vontade do autor.
Aceito menos bem o facto de acabar por imposição de outros/condicionantes externas.
Aceito mal a ideia de que não vou ler mais as palavras de alguém*.

Pronto, já disse. É que nem concebia a ideia de deixar de o dizer.

*E acho que as pessoas em questão sabem quem são. Vou ter saudades vossas aqui, seus....seus...traidores! :)

22/03/2006

Vai uma saladinha?

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A propósito deste concurso do Comida Saudável (no qual recomendo vivamente que participem!), lembrei-me de falar acerca de um dos grandes mitos vegetarianos: a salada.

A salada em si não desagrada necessariamente a um vegetariano. Desagrada-lhe, sim, que a)pensem ou insistam que pode come saladas. E desagrada-lhe também b) o conceito de salada da esmagadora maioria dos [restaurantes] portugueses.

Quanto ao a), só tenho a dizer que a salada é um prato como outro qualquer. Há quem goste, há quem odeie, há quem coma muitas/algumas/raras saladas e há quem se recuse a comer saladas. Como para tudo, gostos não se discutem. Assunto encerrado. Daí a pensar que os vegetarianos comem isso, nem sequer consigo perceber o porquê do mito. Secalhar quem tem esta ideia não tem uma alimentação muito diversificada. Claro que pode haver ainda pior: alguém pensar que para além da carne e do peixe, só existem o arroz e a batata - é verídico: uma senhora relativamente velhinha numa aula de italiano que frequentei há anos insistia nessa teoria. Passados cerca de dez segundos, tinha a turma inteira e o professor a enumerar todos os alimentos que existem no mundo e com uma imensa vontade de lhe bater por insistir tanto que não se podia comer mais nada. Adiante.

Em relação a b), o diagnóstico é avassalador: de acordo com o que já pude constatar durante alguns anos, aí uns 90% dos restaurantes e 70% das pessoas pensam que a "salada" é composta por alface, tomate e - em casos arrojados - também por cenoura. Numa aposta claramente ainda mais arriscada, que pode mesmo indiciar uma pontinha de loucura ou insanidade, é possível que se considere temperar a salada. É que não imaginam, não imaginam a quantidade de vezes que já comi isto em restaurantes por ser o melhor que conseguiam arranjar. Alface, tomate e cenoura, sem tempero. Pior ainda: vêm perguntar-me se estava bom. Sem comentários. Isto para além do já mítico episódio de Ponte de Lima, em que o senhor dum restaurante ia fazer um *prato* vegetariano que, de acordo com o próprio, espantava os estrangeiros, era de comer e chorar por mais, uma delícia. E que era esse prato? Uma salada sem nada de especial (OK, tinha algo mais que alface, tomate e cenoura, mas pouco; e não vinha temperada); e só não levou um fiozinho de atum (palavras do mesmo senhor) porque ele referiu-o a tempo e eu disse que não queria e que o atum era um peixe. Enfim.

Felizmente, as coisas estão a mudar para melhor e já há mais informação e mais alternativas de restauração. E por esta hora, já me estão a amaldiçoar e a ameaçar de porrada por estar tão verdinha hoje :P

Se não estão, podem querer espreitar o Comida Saudável e ainda o Divinas Iguarias, onde há muitas sugestões para além de saladas :)

21/03/2006

Choque tecnológico retro

Pura nostalgia! E não, não estou nada, nada triste.

Foi só a velocidade da ligação à Internet que resolveu cair a pique e relembrar os velhos tempos em que a comunicação por sinais de fumo era considerada rápida e eficaz.

Deve ser isto, o choque tecnológico, versão confronto-com-o-passado-para-gostarmos-muito-mais-do-presente-e-aprendermos-a-estar-caladinhos. Presente, eu gosto de ti; queixo-me, quero que o tempo passe um bocadinho mais depressa de vez em quando, mas não é nada pessoal. Já percebi a ideia, OK? Agora deixa-me continuar a navegação no século XXI, ó se faz favor.

Momento confessional nada pungente: há pessoas que ficam totalmente insuportáveis perante certos e determinados problemas. Eu sou uma dessas pessoas e este é um desses problemas, que consta da minha lista de coisas que me tiram do sério. Felizmente, a lista é pequena; mas a lentidão ocupa os dois primeiros lugares.

Milhares e milhares de palavras depois

...já posso respirar sem pensar no que ainda me falta ler.
Porque prefiro mil vezes ler por querer do que ter de ler.

20/03/2006

E porque não...


[daqui]

...esta semana *E* todas as outras?

É das coisas que não compreendo: os maus tratos aos animais.
Sem falar do abandono e da indiferença em geral.
Portanto, faço minhas as palavras do poster e aconselho que a frase seja aplicável a....todas as semanas do ano.

Boa semana :)

17/03/2006

Liberta o fangiozinho* de meia tigela que há em ti...

...mas de preferência, quando não houver mais ninguém por perto.

Num mundo ideal, podíamos todos ser condutores exemplares, cumpridores, corteses, prudentes, bem-educados, cívicos...mas quer-me parecer que grande parte da população aqui do cantinho não vê grande piada nisso. Onde estaria a emoção, a adrenalina, o poder, o risco, o desafio, se...

- todos cumpríssemos o código não passando riscos contínuos como se não houvesse amanhã?
- não arriscássemos a nossa e porque não - num estóico ataque de puro altruísmo - VÁRIAS outras vidas de vez em quando, com uma ultrapassagem impossível, um ângulo de passagem altamente improvável, uma manobra tão idioticamente inovadora como a que acabamos de inventar?
- não pegássemos no carro só porque não vemos nem uma manada de elefantes rosa-choque à frente do nariz?
- não andássemos a velocidades ultra-excessivas só porque...temos pressa e tudo o que se meter à nossa frente é um alvo a abater?
- não conduzíssemos depressa só porque está a chover torrencialmente e há outras pessoas na via?
- não ignorássemos deliberadamente todo e qualquer peão, que não tem nada que atravessar precisamente no sítio em que *nós* queremos passar?
- não aproveitássemos esses momentos mortos da condução para contactar toda a nossa agenda telefónica, enviando mensagens escritas a quem não atender?

Claro, a coisa assim não teria piada rigorosamente nenhuma! Portanto, fangiozinhos de meia tigela deste mundo, uni-vos e ide, ide por essas estradas afora. Sigam as placas com a indicação Antártida, virem à direita depois do 3º icebergue e façam um favor ao mundo: dediquem-se a estudar o aumento do buraco do ozono. Porque todos podemos ser úteis, de vez em quando: basta que haja imaginação suficiente.**

*Mais informações sobre esse histórico condutor aqui. De salientar que esta referência é utilizada a título comparativo, não se procurando de forma alguma atentar contra o bom nome da pessoa em questão. Para que conste :)
** Sim, hoje assisti a quase todos os itens desta lista em menos de uma hora; daí o tema e a irritação (notou-se muito?)!

Extra, extra!

Acabei de cozinhar o meu primeiro post ali para o Comida Saudável.
Nada mais, nada menos do que uma das minhas receitas favoritas ;)

16/03/2006

Good night. And, good luck.


Não falar por ter medo de represálias. De acusações.
De vinganças. De traições.
Não falar porque não é suposto falar-se de certas coisas.
Não falar por desconfiar de toda a gente.

Ou não ter medo de falar e dar que falar.

Recomendo o filme. A mim, surpreendeu-me pela positiva.

15/03/2006

De oitos e oitentas

É como têm andado as coisas aqui no trabalho. De extremos. Não há regularidade, não há grande calendarização e não há ritmo que resista. Quer dizer, resiste-se e eu até me adapto facilmente a ritmos diferentes, mas o pára-arranca é tão cansativo e exige tão mais de nós. E nem sempre conseguimos acelerar e abrandar exactamente quando é preciso. Noutro dia precisei de travões para continuar, agora preciso de um acelerador para conseguir. Portanto, prego a fundo, que o dia de trabalho hoje acaba mais cedo, mas a produtividade tem de ser a mesma de um dia normal. Há coisas que o relógio nunca vai conseguir regrar.

14/03/2006

Nomes


Até que ponto é que o nosso nome encaixa perfeitamente em nós, em que medida nos define, complementa ou retrata? Seríamos exactamente os mesmos com outro nome?

Eu não mudava nem o meu nome, nem nenhum dos meus nomes alternativos, diminutivos ou alcunhas. Gosto de todos e todos são um bocadinho de mim. Mas isso sou eu. E vocês?

13/03/2006

Triz


loc. adv.,
por um -: por um ápice, por pouco
(daqui)


Foi por um. Ou de como há tantas coisas que se decidem e determinam em milissegundos. Não gosto de ficar a pensar nos “e se...”. Ainda por cima, quando as hipóteses são significativamente menos agradáveis do que a realidade. A semana podia ter começado muito mal; tenho de agradecer aos meus travões [e aos dos outros a seguir]. Ufa. Já passou.
Boa semana a todos!

10/03/2006

Segredo mal guardado


A partir de hoje, a vossa Izzoldinha vai cozinhar posts também para outro blog totalmente diferente: o Comida Saudável. A convite da Wakewinha, vou-me juntar à equipa!
Até breve, lá também.

Entretanto, um óptimo FDS :)

Não há paciência

É das expressões que uso mais vezes. Porque não há mesmo paciência para certas coisas. Para certas pessoas, também não. Principalmente, totais desconhecidos que insistem em querer conhecer-nos quando não estamos minimamente - nem sequer remotamente - interessados. Esquecem-se que só através de palavras e/ou imagens, não se conhece realmente ninguém; sem que exista reciprocidade ou interesse mútuos.
Porque a simpatia/amabilidade também se pode virar contra nós.
E porque é penoso chegar a esta conclusão da pior forma, vou escrever para me lembrar mais tarde.
Nota: saber ler nas entrelinhas. É uma característica que aprecio muito nas pessoas.

1º Congresso Nacional do Chá

Aspectos alimentares e nutricionais, históricos, económicos, literários e sociais do chá

Porto, 17/18/19 de Março de 2006

Programa, mais informações e inscrições, aqui.

Depois não digam que aqui no Erro há falta de chá!
Mas para verem chá(rme) a sério, nada como visitarem o Cha-no-yu da Folha de Chá :)

09/03/2006

Liberta a matraca que há em ti!


Todos temos os nossos momentos de matraca*. Aqueles momentos em que não conseguimos [nem nos conseguem fazer] parar de falar. As palavras soltam-se em catadupa vertiginosa, como num momento de absoluta catarse linguística (OK, OK, eu páro :). Nada disto seria problemático se...não houvesse sempre uma pobre alminha sacrificada. Que não vai ter muitas opções, a não ser ir soltando uns hã-hãs, pois, claro, sim, sem dúvida. Temos de ser uns para os outros, e as matracas precisam destas almas caridosas para levar a cabo a sua purificação.

Pois.

Tudo isto é muito bonito na teoria. Mas se não nos custa mesmo nada ouvir o momento-matraca de um amigo, isso já não se aplica a desconhecidos. E é fácil saber quando a alminha caridosa vamos ser nós. Exemplifiquemos então com uma situação totalmente aleatória:

Contexto: balcão de café, hora do pequeno-almoço.
Jovem e senhora de meia-idade que não se conhecem de lado nenhum.

Fase 1: pretexto mais ou menos inútil para iniciar o momento-matraca.
Neste caso, um empregado de café que passa com a couraça do fiambre na mão.

Fase 2: a senhora de meia-idade lança a conversação, com um comentário que envolve receitas deliciosas feitas pela mãe, com base nessas couraças de fiambre.

Fase 3: a jovem, que por puríssima coincidência é vegetariana, ouve o repto e mais não faz do que esboçar o sorriso amarelo número 5 (sendo 5 o nível de sorrisos amarelos menos bem conseguidos). Apercebe-se do perigo iminente de momento-matraca por parte da senhora de meia-idade.

Fase 4: inicia-se irreversivelmente o momento-matraca. A senhora de meia-idade disserta, imparável, sobre: mais receitas com couraças; arroz malandro; qualidade da carne em geral; gripe aviária; qualidade do peixe e presença de salmonelas no mesmo; qualidade da alimentação em geral; colesterol; várias receitas de peixe que costuma confeccionar; filho; pai acamado; trabalho; cães; doenças de cães, com especial destaque para os vários problemas de saúde do seu cão; (...).

Fase 5: fim da conversa; jovem, após utilizar cerca de 6 vezes hã-hã, 2 vezes claro e incontáveis pois, põe fim ao seu momento de alma caridosa com uma frase simples do género “Pois, é assim. Então muito bom dia!”.

Os meus momentos-matraca são mais direccionados para pessoas conhecidas. Mas compreendo a importante função de ser alma caridosa, de vez em quando. É a balança kármica a precisar de ser equilibrada. Portanto se de repente, um desconhecido começar falar convosco, preparem-se...pode muito bem ter chegado a vossa vez.

*matraca: falador importuno (definição daqui)

08/03/2006

Gajas...


Sim...

...somos complicadas complexas, temos sempre demasiadas coisas na carteira, nunca raramente encontramos as chaves, temos demasiados sapatos, dizemos sempre que não temos nada que vestir com o armário cheio mais ou menos cheio, demoramos demasiado tempo a arranjar-nos, fazemos mil coisas ao mesmo tempo, passamos horas ao telefone, gostamos de cuscar q.b., achamos quase sempre que estamos gordinhas, vamos sempre com companhia à casa de banho, podemos chorar por tudo e por quase nada, nunca dizemos um “nada” que queira realmente dizer “nada” (resposta comum à pergunta “que tens?”), falamos [muitas vezes] demasiado, somos de luas...

E não...

...não queríamos ser de outra maneira.

Às mulheres da minha vida e às que visitam este blog, uma grande beijoca ultra-especial!

07/03/2006

Missão: prendas

A seguir ao Natal, ainda eu mal recuperei do esforço estóico que envolve a complexa selecção das prendas, e eis que chega...Março. Março é *o* mês dos aniversários. Começando aqui pelo blog cor-de-rosa e passando por cerca de 10 pessoas (embora felizmente não dê prenda a todas, senão a coisa assumia proporções ainda mais catastróficas) e outros tantos acontecimentos que requerem prendas. Dia do pai. Mais aniversários de outras espécies.

Mas não pensem que eu desespero, nada disso; é que eu por acaso adoro dar prendas a quem gosto. Portanto em vez de me lamentar e chorar desalmadamente pelos cantos, decidi partilhar convosco algumas ideias que fui encontrando (embora nenhuma delas seja realmente uma prenda que vou dar, que alguns dos aniversariantes cuscam aqui o Erro!). Haja carcanhol e boa vontade e tudo se arranja :)

Gadgets para todos os gostos: Gadgets do Reino Unido e daqui de mais perto.

Neste último, encontrei uma prenda bestial: o airzooka.

"(...) esta espantosa arma de diversão é capaz de disparar uma bola de ar até 6 metros de distância. De facto, nós tambem nao entendemos como, mas acreditem,
o Airzooka vai simplesmente soprar toda a gente da sua frente."

Depois segui nas buscas e descobri este candeeiro (de entre os vários da mesma marca):


E acabei por aqui a deliciar-me com esta chávena:

OK, ideias não faltam. Mais alguma sugestão?

06/03/2006

Whatever?


Muttscomics

Segunda-feira lenta. Daquelas em que estou capaz de responder com isto a (quase) tudo.

Boa semana :)

03/03/2006

Um!


O Errortográfico faz um ano!

Não sei exactamente porque criei um blog. Ou melhor, sei. Essencialmente, porque gosto de escrever - em trabalho, porque foi isso que escolhi fazer (com maior ou menor liberdade); e em todas as outras alturas, sempre que me apeteça.

Portanto, só tenho de agradecer a quem tem paciência para me ler. E agradecer ainda mais a quem se dá ao trabalho de comentar. E voltar a comentar, todos ou quase todos os dias. Obrigada.

E parabéns ao meu Errortográfico, então :)

Passeio...


...flores...


...mais flores...


...e um grande porto.

02/03/2006

Filmes, filmes, filmes!


Syriana (site oficial)
O submundo do petróleo: corrupção, tráfico de influências. Levou-me a questionar se o petróleo e a excessiva dependência que temos dele será um mal necessário ou um mal fabricado (com fortes tendências para esta última hipótese, que já existiam e saíram reforçadas). Levanta boas questões, mas peca ligeiramente por querer dar respostas a tudo e ser algo labiríntico. No entanto, recomendo; também pela excelente interpretação de George Clooney.


Brokeback Mountain (site oficial)
As minhas expectativas em relação a este filme eram elevadíssimas. Portanto confesso que me desiludiu. É um bom retrato de uma história de amor no masculino, mas...dá-nos pouco mais. A salientar, os silêncios, carregados; daqueles em que não são realmente precisas as palavras.

Coisa Ruim (site oficial)
Em antestreia e com a
óptima companhia do costume, este filme foi uma agradável surpresa. Conta-nos a vida de uma família da cidade que se muda para o campo e é confrontada com as crendices populares, com os preconceitos, com as lendas locais. Será que existe mesmo uma explicação racional para tudo?

01/03/2006

Confirma-se



As grandes novidades surgem quando menos se espera. E ao mesmo tempo, quando as queríamos e esperávamos ver surgir. E eu que gosto tanto, tanto de boas mudanças :)

A quarta que é segunda

Para mim, pois; de volta de um fim-de-semana daqueles de quatro dias que parecem de muitos mais. A salientar, visitas a cidades portuárias com especialidade em manjericos; muitos filmes; nenhuma máscara; e óptima companhia para tudo :)