31/12/2006

2007!













Boas entradas e um excelente ano novo :)

26/12/2006

Balanços natalícios

Desde pequena, perguntava porque não podíamos passar o Natal em casa. Este ano, finalmente, foi em casa que o passámos. Tive muito mais trabalho, mas soube-me especialmente bem!

Agora, começa a contagem decrescente para o fim do ano e o início da vida (quase) nova em 2007...vai ser uma última semana de férias bastante atarefada. Boa semana para vocês :)

22/12/2006

Bom Natal a todos!


Que este Natal traga com ele mais união. Mais alegria despreocupada. Mais paz. Mais genuinidade. Mais vontade de renascer :)

20/12/2006

Do autocarro

A carreira do autocarro que tantas vezes me transportou até ao centro do Porto vai acabar, devido à remodelação da rede de transportes actualmente em curso. Ao utilizá-la hoje, para ir fazer as últimas compras de Natal, dei por mim a ter algumas saudades de andar de autocarro. Duraram muito pouco, por acaso; à medida que o autocarro começou a encher e o ar começou a ficar mais saturado - até algo irrespirável - as (poucas) saudades foram-se indo, devagarinho. Em compensação, recordações não me faltam.

Ia passear à baixa com a minha mãe, ainda pequena, para depois ir ter com o meu pai no fim do dia de trabalho e acabar a lanchar ali perto dos Aliados, num café que já não existe. Mais tarde, ia ter com amigos. Depois, passei utilizar o autocarro diariamente, para ir para a faculdade; e como muita gente conhecida andava de autocarro, acabava por ter quase sempre companhia. Algo de que me lembro bem é que as viagens de autocarro - e as esperas na paragem - eram sinónimo de seca garantida e muito pouco espaço. Agora isso já não acontece tanto; há menos gente nos autocarros (mais no metro) e corredores próprios para transportes públicos. No entanto, o Natal tem destas coisas: os apertos foram inúmeros e o trânsito era mais que muito. Daí estas recordações todas.

19/12/2006

Dado e arregaçado

A informação está acessível a todos; basta ter alguma paciência para a procurar, ir aos sítios certos, saber fazer associações e utilizar os milhentos recursos que temos ao dispor para encontrar o que nos interessa e filtrar o desnecessário. Procurar.

E no entanto, quanto mais informação há, mais preguiçosos ficamos, menos nos esforçamos e menos parecemos saber. No mínimo, intrigante.

A única conclusão a que consigo chegar é que muitas pessoas já não querem nem procuram chegar à informação; querem sempre que ela chegue até elas. E assim, sem fazer o mínimo esforço, vão esperando. Simples...e algo assustador, também.
Sobretudo, é uma questão de atitude; e eu faço votos de que muita gente se canse de esperar e se decida a procurar mais.

15/12/2006

Fim-de-semana

Mesmo estando de férias, antecipo o fim-de-semana. Muito mais gente sem horários para me fazer companhia, ó que chatice. Decididamente, somos feitos de pessoas.

Bom fim-de-semana para vocês :)

Recomendo!



Mais informações aqui.

14/12/2006

Coisas dos outros I

Eu posso tentar compreender (não quer dizer que concorde) que haja gente que gosta de comer muito e que só acha que uma refeição vale a pena quando se fica cheio até à ponta dos cabelos e não se aguenta nem mais um grão de arroz, cheio até estar enjoado de tanto comer, cheio ao ponto de só o pensamento de comer mais se tornar enfartante. Posso tentar perceber, há gostos para tudo e para muita gente, comer bem é sempre equivalente a comer muito.

O que não compreendo tão bem é que perante uma feijoada, um assado com natas e vários itens fritos acompanhados de massa/arroz - pratos do dia de um restaurante em que se pode encher o prato até não caber mais nada - alguém diga que não, não vai comer aquilo porque fica cheia de fome. Isto porque todos os pratos que descrevi eram vegetarianos. Ora toda a gente sabe que quando se comem coisas assim vegetarianas, fica-se cheinho de fome. Porque tudo o que é vegetariano não
engorda, tudo é light e saudável e tudo e tudo. Não acreditam? Pois é o ensinamento de hoje, palavra de várias tias histéricas que decidiram ir a um restaurante desses só porque lhes fica imensamente bem ir lá almoçar.

12/12/2006

Contágios II

Desde que me conheço, há tradições de Natal que se mantêm. Sabia que mais cedo ou mais tarde tinham de mudar, porque desaparecem algumas pessoas, porque outras deixam de querer ter sempre o trabalho todo, porque há outros locais para ir e outras pessoas com quem celebrar, porque tudo muda mais cedo ou mais tarde. Mas mesmo quando eu andava à procura do espírito natalício [que ainda não reencontrei], anunciarem-me uma mudança significativa naquela que sempre tem sido a logística do meu Natal apanhou-me bastante de surpresa.

E assim de repente, o espírito natalício que gostava de ter nem sequer me pareceu tão relevante.

Contágios

O dia da irritação foi decididamente ontem. Ah, maravilhosa, esta capacidade de mudarmos bastante em pouco tempo! Adiante.

A pior parte de ter acabado a irritação a que me dediquei afincadamente ontem é que tive algum tempo para dedicar a pensamentos mais nobres e elevados. Cof. Pior, foi ter chegado à conclusão de que este ano, não estou a conseguir ficar imbuída do espírito natalício. Nada! Ele anda aí, que eu sei, vejo coisas de Natal todos os dias, iluminações piscantes, tenho comprado algumas prendas, mas não me estou a conseguir contagiar e não é de propósito. E é que se uma pessoa não se consegue deixar contagiar, é o cabo dos trabalhos. Por isso, vou olhar fixamente para várias iluminações e itens natalícios, cheirar canela, ouvir repetidamente músicas de Natal e trauteá-las até à exaustão. Acho que agora é que a coisa vai resultar às mil maravilhas. Ou então, posso sempre conseguir ficar irritada outra vez :)

11/12/2006

Estou irritada e pronto.

Hoje, acordei naturalmente irritada e com pouca paciência para quase tudo. Deve ser um daqueles bad hair days de que tanto se fala; mas neste caso, nem tenho queixas do cabelo em si. Só do resto do mundo em geral.

Bem, hoje em especial, tudo o que normalmente já me irrita, irritou-me ainda mais. Para piorar as coisas, parece que o mundo conspirou secretamente e conseguiu que muitas das pessoas à minha volta fizessem os possíveis e os impossíveis para me irritar sobremaneira, desde as coisinhas mais insignificantes, até chegarem ao ponto de me dizer que eu hoje estava...irritadiça.

Ora se há coisa que irrita alguém já de si irremediavelmente irritado é dizerem-lhe que está insuportável, mesmo que seja por outras palavras. Eu não reajo bem quando me dizem essas verdades, mesmo que elas sejam, de facto, totalmente aplicáveis à minha pessoa. O problema é justamente esse: eu sei que atinjo níveis de irritação elevados, por isso evito ao máximo todo e qualquer contacto com coisas, pessoas e situações que me podem irritar; viro eremita solitária. Se as pessoas optam por vir ter comigo na mesma sabendo que eu estou irritada, é certo que vão levar por tabela. Ou não estivesse eu irremediavelmente irritada e fosse a primeira a sabê-lo.

No fundo, eu não gosto é que desrespeitem a minha solidão auto-imposta. Se tiram a solidão a um irritado, tiram-lhe tudo. O problema é que nem todos conseguimos estar sozinhos com gente à volta; eu, por exemplo, raramente consigo.

Independentemente de irritações e desabafos, boa semana!

07/12/2006

Das palavras, sempre das palavras

Porque a vida não são só traduções, ando a braços com palavras escolhidas por mim. Se para traduzir, uso as palavras dos outros como base, para redigir tenho a liberdade de usar as que bem entender. Posso brincar com as palavras. Posso apagar, modificar o que já não me apetece ler, alterar quase tudo, criticá-las, porque são minhas quando as escrevo.

Começo as férias com algum trabalho extra. Que por dar gosto e por ser diferente do habitual, nem parece trabalho. Curiosa, esta sensação de sermos nós a escolher desde o início; com directrizes, claro, mas sem grandes restrições. Podia habituar-me a isto, podia...bom FDS :)

06/12/2006

Era uma vez...

...uma senhora que falava muito alto com uma dicção imaculada, e quatro senhores oriundos da Sérvia-Montenegro que vivem e trabalham em Espanha, e fazem actualmente férias em Portugal. A senhora que falava muito alto era mediadora imobiliária. Os senhores eram os inquilinos temporários da casa que ela ia mostrar. Tudo o que se passou em seguida envolveu a velha técnica falar-muito-mais-alto-do-que-o-recomendável-para-evitar-lesões-auditivas; é que como toda a gente sabe, utilizando esta técnica, as pessoas percebem tudo, mesmo quando não falam a mesma língua. Quanto aos senhores oriundos da Sérvia-Montenegro, esses limitavam-se a sorrir e a responder numa mistura de (pelo menos) 7 línguas. Uma ocasião memorável, asseguro-vos.

Não sei se a surrealidade do episódio foi decisiva; mas em princípio, vou ficar nessa casa.

04/12/2006

Aleatoriedades dum fim-de-semana

1. Água, muita água e muito descanso num spa das redondezas. 2. Teclas novas e portáteis, para escrever erros e não só. 3. A lembrar: evitar a aproximação a shoppings nas próximas semanas, mesmo que tenham [a vã] esperança de que vão estar toleráveis; isso não vai acontecer, e as consequências da visita vão ser extremamente nefastas para a vossa paciência e sanidade mental. 4. Últimos preparativos para visitas a casas mais a sul e posteriores mudanças. 5. Por motivos de força maior, as minhas escritas aqui no erro não vão ser tão regulares nos próximos tempos; mas isso é, evidentemente, algo muito temporário. Boa semana para todos :)