25/01/2008

Drama II, automobilizado

Vai uma pessoa descansada para o bólide de manhã, olhos ainda a recuperar do choque luminoso matinal, e encontra o pobrezito com o vidro ligeiramente aberto, mas as portas fechadas; vai daí, repara que as coisas lá dentro parecem estar fora do sítio. E não é que estão mesmo? Pois. Alguém andou no meu carro, constato. Não encontrou nada para levar, porque não havia, por isso saiu como entrou e ainda deixou as portas fechadas. Como é a segunda vez que acontece em relativamente pouco tempo, começo a pensar, e como alguém já me sugeriu, que devia deixar lá una aperitivozinhos e uma colazita. Estes meliantes têm sido simpáticos. Obrigadinha, meliantes ali da zona. Da próxima, agradeço só que tentem deixar as coisas mais arrumadinhas, sim? Assim quase nem notava que se tinham dado ao trabalho de me fazer uma visita.

Drama, panificado

Há mais de um ano que cá estou, sim, mais de um ano. Já conheci muito sitiozinho que por aí há e ainda me falta outro tanto a quintuplicar. Já descobri muita coisa boa. Mas o que me apoquenta, o que realmente não me deixa dormir à noite, aquilo que eu gostava tanto de compreender, é o porquê de na capital, não haver pão de jeito. O Norte tem a regueifa e a grandiosa broa d'Avintes; mais a Sul há o pão alentejano, o pão algarvio, tanta broa decente que por aí se faz por essa terra afora e na capital, nada. O deserto. Alguém me convence de que ainda vou conseguir encontrar pão de jeito nesta cidade?! Dão-se alvíssaras. Provem que estou errada, gentes locais com grandes conhecimentos panídeos. Digam-me onde há pão daquele de comer e chorar por mais. É que estou prestes a achar que não é possível.

Eu queria...


...e não é que fui?

09/01/2008

Das fadas

Decidida a tratar de todos os assuntos relacionados com a minha casa num só dia, marquei visitas de três técnicos diferentes para o mesmo intervalo horário de hoje à tarde. Várias horas, alguns esclarecimentos, alguma seca, inúmeros telefonemas, duas mini-mini-inundações e horas de limpeza depois, aqui estou. A conclusão? Ser fada do lar dá tão cabo das costas.

Caminhos para 2008



Pés num país que não o meu. Foi como entrei em 2008 :)

Bom ano!