19/09/2008

Há tanta coisa...

...que perco por estar longe de parte dos meus amigos. Perco-lhes alguns momentos de festa, de alegria, de tristeza, de tudo, e tudo coisas que gostava de viver muito mais, tão mais de perto, com eles. Daí que esteja tão contente por ir a uma das minhas casas neste fim-de-semana: porque dois dos meus maiores amigos fazem anos de casados e eu vou poder estar lá :)

10/09/2008

Do futebol e da descrença

SMS para irmã: Estou a apanhar uma tosta na fila pros bilhetes em Alvalade!
Irmã: Bilhetes para quê?

Isto hoje está complicado. Portanto, que logo seja bem mais fácil :)

Do futebol e da fé

- Vou a Alvalade logo!
- Fazer o quê?
- Ver Portugal, claro! (...)
- Ah! Olha que esse pessoal que vai ao futebol não é muito civilizado!
- Mas eu vou ao futebol e sou civilizada!
O pai continua a dissertar sobre os defeitos dos pouco civilizados adeptos do futebol.

02/09/2008

O semi-sono da boca

Acabada de chegar do dentista, metade da minha boca dorme; algo que me levou a pensar o quão seria útil pôr o corpo a descansar parcialmente, por turnos. Não sei como se resolviam os problemas de equilibrio entre parte adormecida e parte desperta, nem sei como se resolveriam todos os problemas que poderiam surgir da situação; se soubesse ou tencionasse descobrir, dedicava-me à ciência. Como não sou cientista, esta é só uma ideia um tanto ou quanto ridícula que decidi partilhar. Acho que tem que ver com o tempo de espera a ver o [preencher com a estação do ano em que nos encontramos] Total e a assistir à entusiasmante actuação do jovem que é filho daquele senhor conhecido cujo nome começa por car e acaba em reira. Inspirador, no mínimo.

01/09/2008

Um dia

Quando tiver pelo menos 80 anos e se ainda conseguir andar, também hei-de ir discutir aos berros para uma biblioteca pública de uma das minhas terras, acompanhada de alguém com um tom de voz sonante. Discussão essa que será total e absolutamente inconsequente/inútil, e que versará sobre as instituições centenárias da terra em questão; e que continuará a ser aos berros, mesmo que eu seja interpelada por uma ou várias pessoas que tentam trabalhar no local (pois trata-se de uma biblioteca pública). Depois dessa discussão inconsequente/inútil, dirigir-me-ei ao café e lá permanecerei três horas em silêncio a beber um galão descafeinado.