27/05/2009

Um país novinho em folha!

Quando era mais pequena [ainda], viajei bastante pela Europa com família e em grupos grandes. Não é que tenha ficado a conhecer tudo e mais alguma coisa, mas consegui ficar com uma ideia relativamente decente dos países, normalmente filtrada por aquilo de que mais gostava na época. Adianto-vos desde já que um dos meus critérios prioritários da adolescência era, por exemplo, a qualidade e as dimensões das piscinas; outro, a qualidade dos gelados locais. Prioridades estas que no fundo até não se alteraram, mas que mascaro com outras mais próprias da minha idade: do género, a qualidade dos museus ou o grau de confortabilidade do colchão do alojamento (OK, isto é mentira). Verdade verdade, é que por mais que eu goste de um museu, nada me compra como uma boa e gigantesca piscina ou um cone com dois sabores de comer e chorar por mais.

A intenção de dizer tudo isto é basicamente uma só: vou visitar, a partir de amanhã, um dos países europeus a que ainda não fui nestas deambulações entre piscinas e gelados. E a sensação de ir visitar algo novinho em folha, que nunca vi e que nem sequer imagino direito, é algo que queria guardar bem vivo, aqui comigo :)

24/05/2009

Das convivências

Eu reconheço que sou uma pessoa complicada para se conviver, sim. Gosto das coisas limpas, arrumadas logo que possível, gosto de encontrar as coisas como as deixei, gosto de ter silêncio quando quero, gosto que respeitem as minhas coisas. Gosto que as pessoas sejam sinceras quando podem, auto-conscientes sempre. Viver com mais gente obriga-me a ser tolerante q.b., e gosto de pensar que sou, mas se calhar andei e ando bem enganada. Se não gostar que as pessoas venham sem aviso é ser intolerante, eu sou. Pior ainda, que vão ficando sem se saber bem até quando e ainda se sintam bem com isso. E o topo dos piores, que venham e vão ficando como se nada fosse, porque os outros são socialmente obrigados a aturarem a visita, porque lhes fica mal dizer que olha, não lhes apetece. E depois é isto, não estou bem onde me devia sentir bem, na minha própria casa; fico a sentir-me mal por estar a ser eu a querer dizer que se calhar a visita já desamparava a loja, por menos que ela incomode. Depois acontece isto, chateio quem me ouve com a mesma lenga-lenga, com queixas, com irritação por coisas insignificantes. Sou antipática quando aparentemente não tenho motivos para isso. Acho que descobri que afinal, não sou tão tolerante como pensava. Descobri também que não quero ser mais tolerante. Não vou alterar os meus limites da tolerância só porque os outros os esticam, e vou repetir esta frase até que a voz me doa para me lembrar sempre disto. Vivam as férias, quase a chegar. Pena que neste momento, o que mais anseio é estar só perto de quem quero e longe daquela que devia ser, ainda que parcialmente, a minha casa.

05/05/2009

De como a vida dá umas voltas

Começou por ser a namorada do amigo da namorada de um amigo meu. Agora, é uma amiga com A maior do que os grandes, daquelas sem quem não passamos, daquelas que por mais tempo que fiquemos sem ver, estão sempre, sempre connosco em todo o lado, por mais longe e por mais tempo afastado que se esteja. Daquelas a quem desejar tudo de bom, é tão, tão, mas tão pouco. Parabéns, fofinha :)

A melhor amiga da escolha cromática: a urgência

Antes do almoço: "Ah e tal, diz-me a cor depois de almoço porque assim já a peço e etc." Foi remédio santo: o meu quarto vai ter um tom de rosa velho cruzado com salmão claro. Depois mostro, que isto de explicar tons tem muito que se lhe diga quando se acabou de analisar um catálogo com mais de mil cores.