Sempre que vou ao supermercado - algo que acontece muitas vezes devido à minha manifesta e assumida incapacidade (falta de vontade, também) de planear refeições com muita antecedência - tenho de me dedicar a pensar no que me falta em casa, porque se há coisa que odeio é precisar de alguma coisa e não a ter (sim, isto pode ser um grande defeito, a arte também está em contornar as faltas, bla bla blá, mas o que eu queria mesmo era ter aqui o que queria e ponto final, sou assim de quereres, embora depois de muito praguejar lá me dedique a ultrapassar a coisa o melhor possível).
Posto isto, há sempre qualquer coisa de que me estou constantemente a esquecer. E isto poderia fazer com que eu anotasse, sim, eu anotasse - que simples e prático! - o que me faz falta e isso seria remédio santo. Mas não. Eu insisto em ignorar as vantagens das listas.
Começo a pensar que as muitas palavras inúteis que escrevo me tornaram alérgica às palavras realmente úteis.
Posto isto, há sempre qualquer coisa de que me estou constantemente a esquecer. E isto poderia fazer com que eu anotasse, sim, eu anotasse - que simples e prático! - o que me faz falta e isso seria remédio santo. Mas não. Eu insisto em ignorar as vantagens das listas.
Começo a pensar que as muitas palavras inúteis que escrevo me tornaram alérgica às palavras realmente úteis.
4 comentários:
Tambem existem telemóveis com a função de lembrete. Esta ideia brilhante é de borla.
já eu sou adepta das listas, em papelinhos, nada dessas modernices de telemóveis.
bom fim de semana!
Eu também sou pelas listas de papel...mas, ainda assim, volta e meia há qualquer coisa que escapa!! (é da idade..lolol)
Eu bem me parecia que qualquer coisa escapa e não é só da idade, mas o quê?...
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