Já achava que alguma da melhor comunicação se fazia sem palavras. Depois da primeira aula de língua gestual, esta consideração passou a certeza. Para quem lida diariamente com milhares de palavras, é bom descobrir vida para além delas :)
30/10/2008
16/10/2008
Das pessoas: o Sr. Inácio
Para além de ter uma loja com um nome que já não existe, cuja placa tem um número de telefone com muito menos dígitos do que os actuais, o Sr. Inácio aqui da rua tem uma voz que não devia existir. Daquelas vozes que não se associam à cara de ninguém, porque são tão descabidas que se pensa que não existem, muito menos num dos vizinhos do lado. Para além disso, a voz do senhor é uma voz que não existe, bastante irritante e com requintes maléficos de cana rachada ambulante. O senhor até é simpático, coitado, mas tremo só de pensar que vou passar por ele e vou ter de lhe dizer bom dia ou boa tarde (sim, vou ter de dizer, porque sou daquelas pessoas irritantes que cumprimentam tudo e todos à moda antiga *e* que esperam uma resposta), e ele vai responder com aquela voz que não existe e que nunca ninguém, jamais, em tempo algum associaria à cara do dono.
15/10/2008
Time of your life
"For what it's worth
It was worth all the while"
Ouvi esta música algures num episódio final de uma das minhas séries favoritas de todos os tempos. Até hoje gosto dela. Uma letra tão simples que resume tanta coisa :)
It was worth all the while"
Ouvi esta música algures num episódio final de uma das minhas séries favoritas de todos os tempos. Até hoje gosto dela. Uma letra tão simples que resume tanta coisa :)
10/10/2008
Dos fins
Tomei, há relativamente pouco tempo, uma decisão grande a nível profissional. Não me arrependo dela. Mas agora que se inicia a segunda nova fase dessa decisão, não consigo deixar de pensar mais no tema. Na liberdade, estou melhor que dentro dos horários estabelecidos [que tantas vezes - demasiadas - acabam por não ser cumpridos]; na liberdade, as regras são, tanto quanto possível, minhas. Mas eu, que não privilegio a estabilidade laboral, temo na mesma a instabilidade da minha liberdade. Irónico, e algo irritante. Há-de passar.
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