Depois de muito espernear que os queria durante a infância, depois de muitas noites mal dormidas a pensar em como me ficariam tão bem e me dariam um ar tão sério e intelectual, depois de estudar cuidadosa (e algo invejosamente) os rituais das pessoas com quem convivo e que os usam - desde a periodicidade da limpeza até ao dedo que usam para os ajustar no sítio certo - posso, finalmente, rejubilar: vou poder usar óculos, com o aval do meu oftalmologista ligeiramente obeso que me disse que basicamente já não ia para nova. Para já, só de vez em quando, mas é uma genuína meta de infância concretizada, eu, eu!, de óculos. Falta só saber se agora vou achar tanta piada à ideia. Até lá, deixem-me ficar contentinha, sim? :)
3 comentários:
:-) que não te passe o contentamento :-)
Beijos
Sim... Eu que nunca quis usar óculos, tive que me render à ideia. O tempo todo... e que desconfortável que é, querermos encostar a nossa cara (numa almofada ou no ombro da pessoa amada) e sentir os malfadados óculos a empecilhar...
Mas não há coisa pior do que ficar sem eles e ver o mundo cor-de-borrão.
Espero que a adaptação corra bem, e que te fiquem tão bem como sonhaste.
Como me identifico!!!
Já os tenho desde o ano passado e, quando volta e meia os ponho, é sempre uma realização pessoal.looool
Pobrezinhas de sonhos...mas felizes!
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