05/11/2009

A capella

É em silêncio que te acompanho, sem música a disfarçar o desafinado. Tu não cantas, eu tento não desafinar demasiado. Mais cedo ou mais tarde, a música volta e podemos continuar só a dançar, sem mais palavras nem distâncias. Disse-te as palavras duras que precisavas de ouvir, disseste que era exactamente aquilo que precisavas de ouvir; e foi tão bom ouvir isso e sentir as minhas palavras úteis. Quando voltares, cá te espero e não te vou dizer nada, só deixar-me ir na dança.

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