29/07/2011

Das coisas que se aprendem com o tempo [e algumas viagens]

O muito longe é relativo, principalmente no que diz respeito às pessoas. Tenho pessoas que estão bem longe fisicamente de quem estou e sou muito próxima e tenho pessoas que estão tão perto das quais estou cada vez mais longe. Cliché e verdade, o facto é que cada vez estou mais insensível à indiferença de quem nunca me diz nada e quando diz é para dizer que não pode. Assim falando muito sinceramente, não vou deixar que essas pessoas me façam a mínima falta. Temos pena, mas foi na viragem do ano que decidi que ia deixar de me importar tanto. A conclusão que tiro? Quem nos faz feliz, está connosco. Quem não está connosco passa à história de momentos mais ou menos felizes da nossa vida. Sem ressentimentos, só com a mágoa da perda, mas a certeza de que fizemos quase tudo para contornar o que era perfeitamente evitável. Saber dizer adeus sem o dizer também é necessário para prosseguir. E olhem, era isto.

1 comentário:

Anónimo disse...

é bem verdade. como costumo dizer: só faz falta quem está presente na nossa vida :)

beijinhos

Margarida (infusões)