Isto de andar na chamada "lida da casa" tem que se lhe diga. As coisas não podem ser feitas só se e quando nos apetece porque...têm de ser feitas na mesma. E quando somos só nós a ter de fazê-las, está bem de se ver para quem é que vai sobrar. Mas essa parte do planeamento e execução de tarefas eu até consigo organizar decentemente.
O que me anda a irritar mais solenemente são as terríveis consequências de ser dona de casa: e já nem falo nas mãos mais secas ou nas unhas sempre a precisar de arranjo urgente. Falo dos cortes, senhores, dos cortes. As facas de cozinha são novinhas em folha, eu sei; mas isto de me cortar inúmeras vezes quando isso até raramente acontecia dantes (e eu já cozinho para mim há anos!) anda-me a dar cabo do juízo. A minha última proeza foi esfacelar a superfície do meu polegar a cortar ingredientes para a sopa. Nem reparei que isso estava a acontecer, porque felizmente os cortes foram superficiais; reparei no final que tinha o dedo num estado lastimável. Como se não bastasse, para além dos cortes, ando com uma estranha tendência para dar com a cabeça nas portas dos armários da cozinha e para me queimar.
Quero de volta a fada do lar praticamente exemplar (e extremamente charmosa, diga-se de passagem) que há em mim, sim? Senão começo a temer seriamente pela vida, dada a escalada de violência que se tem vindo a abater sobre a minha pessoa. Agradecida.
O que me anda a irritar mais solenemente são as terríveis consequências de ser dona de casa: e já nem falo nas mãos mais secas ou nas unhas sempre a precisar de arranjo urgente. Falo dos cortes, senhores, dos cortes. As facas de cozinha são novinhas em folha, eu sei; mas isto de me cortar inúmeras vezes quando isso até raramente acontecia dantes (e eu já cozinho para mim há anos!) anda-me a dar cabo do juízo. A minha última proeza foi esfacelar a superfície do meu polegar a cortar ingredientes para a sopa. Nem reparei que isso estava a acontecer, porque felizmente os cortes foram superficiais; reparei no final que tinha o dedo num estado lastimável. Como se não bastasse, para além dos cortes, ando com uma estranha tendência para dar com a cabeça nas portas dos armários da cozinha e para me queimar.
Quero de volta a fada do lar praticamente exemplar (e extremamente charmosa, diga-se de passagem) que há em mim, sim? Senão começo a temer seriamente pela vida, dada a escalada de violência que se tem vindo a abater sobre a minha pessoa. Agradecida.