25/01/2007

Dar-se ares

O meu carro teve de ir fazer uma visitinha à oficina para uma operação de rotina. Ora quando digo “operação de rotina”, é precisamente porque estou farta de ir fazer exactamente o mesmo a outros locais, há anos. Só que agora, como os locais habituais são bastante longe, experimentei ir a uma oficina aqui perto.

O velhinho mecânico que me veio atender tinha ar de avô simpático. E até foi simpático, (pelo menos até certo ponto da visita), apesar de me obrigar a falar a berrar por ser claramente meio surdo. Pois bem, o que se passa é que sendo eu gaja (ou seja, para a maioria dos mecânicos, ser gaja equivale a não perceber népias de automóveis), e neste local onde me encontro, gaja-que-não-tem-pronúncia-daqui, o velhinho achou por bem cobrar-me um real balúrdio pelo serviço. É uma opção, sim, está no direito dele.

[Pois bem, Sr. Velhinho, fique sabendo que para a mesma operação de rotina no futuro, não mais porei os meus delicados e sensuais pezinhos na sua oficina. Posso até ter ar de gaja (que sou), ter ar de quem não é daqui (que não sou) e ter ar de zero à esquerda em mecânica (até certo ponto, sou). Mas de otária, não tenho grande coisa. Passe benzinho, sim?]

3 comentários:

Ana disse...

Tem ar de velhinhos simpáticos e depois...pimba...
Eu de mecânica confesso..sou uma nulidade, por isso sei que um dia que tenha que ir eu sozinha ao mecânico, vou ser levada...ai vou vou...

Rosa disse...

Isso acontece em todas as oficinas do país. Eu, que até não sou uma ignorante na matéria, e que, normalmente, chego à oficina já a chamar as coisas pelos nomes, mesmo assim já desisti e levo sempre um homem comigo!
Quanto ao preço, minha linda, aqui por baixo é tudo mais caro!
Bom fim-de-semana :) Beijo.

rosa disse...

se precisares novamente de um mecânico avisa!