20/11/2007

Do que é necessário

Sempre que vou ao supermercado - algo que acontece muitas vezes devido à minha manifesta e assumida incapacidade (falta de vontade, também) de planear refeições com muita antecedência - tenho de me dedicar a pensar no que me falta em casa, porque se há coisa que odeio é precisar de alguma coisa e não a ter (sim, isto pode ser um grande defeito, a arte também está em contornar as faltas, bla bla blá, mas o que eu queria mesmo era ter aqui o que queria e ponto final, sou assim de quereres, embora depois de muito praguejar lá me dedique a ultrapassar a coisa o melhor possível).

Posto isto, há sempre qualquer coisa de que me estou constantemente a esquecer. E isto poderia fazer com que eu anotasse, sim, eu anotasse - que simples e prático! - o que me faz falta e isso seria remédio santo. Mas não. Eu insisto em ignorar as vantagens das listas.

Começo a pensar que as muitas palavras inúteis que escrevo me tornaram alérgica às palavras realmente úteis.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tambem existem telemóveis com a função de lembrete. Esta ideia brilhante é de borla.

haydée disse...

já eu sou adepta das listas, em papelinhos, nada dessas modernices de telemóveis.
bom fim de semana!

Ana disse...

Eu também sou pelas listas de papel...mas, ainda assim, volta e meia há qualquer coisa que escapa!! (é da idade..lolol)

Anónimo disse...

Eu bem me parecia que qualquer coisa escapa e não é só da idade, mas o quê?...