Por impedimentos tecnológicos avançados*, não posso ouvir rádio no meu bólide branco. Dado o silêncio da viagem, vejo-me obrigada a alegrar a minha viagem tentando entoar qualquer música, mas...cheguei à conclusão de que nunca me consigo lembrar de músicas boas para cantar, que venham à mente na altura certa.
De repente, dou por mim a trautear uma qualquer música brasileira de um carro que passe com ela em altos berros, a repetir a última música que ouvi sem me conseguir lembrar de outra...mesmo que não conheça bem as músicas, uma simples frase que ouça é suficiente para me entreter durante algum tempo, até deixar de me poder ouvir a mim própria. Tal qual como uma playlist repetida até à exaustão – com a agravante de que não tendo eu uma singlist fixa, há longos momentos de silêncio meditativo. Por outro lado, descobri o poder de improvisação proporcionado pelo medley ou pela remistura e fusão de várias músicas.
Acho que sou viciada em rádio no carro. Volta, chocolateirazinha que propaga ondas, até te perdoo os maus contactos.
*código perdido
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