17/10/2010

Às 8 da manhã ao domingo

Não há ninguém na rua às 8 horas de um domingo de manhã. Devagar, subo a rua, observo, respiro o ar fresco. 4 pães são as duas primeiras palavras de um dia quase em contínuo desde ontem. Saio da padaria, desço a rua para voltar a casa. Ainda ninguém na rua às 8h03 de domingo de manhã. À esquerda, espreito o topo da 25 de Abril, entre algum nevoeiro. Observo as persianas, ainda todas fechadas, o bairro dorme num silêncio quase total (não fossem os pássaros). Sorrio ao constatar que o céu tem pelo menos cinco tons de cor diferentes, o ar fresco na cara a lembrar que é cedo, embora o sol nasça tarde. São 8h06 e entro em casa. Ninguém na rua, às 8 e picos da manhã, ao domingo.

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