Eu já gostava de Lisboa antes de vir viver mais para sul. Da luz e das cores, do ritmo frenético e do imenso caos de cidade relativamente grande, das ruas que nunca mais acabam, de haver muitas vezes tanta coisa para fazer. Há coisas de que não gosto tanto, claro; todas as cidades têm os seus pontos fracos e desvantagens. Mas é bom poder começar a associar coordenadas geográficas (mesmo quando me perco), saber onde está o que vale a pena [vi]ver, saber onde podemos ir para encontrar aquela vista que nos corta a respiração, saber onde estamos sem precisar de mapa, saber onde há aquele bolo, aquele gelado que nos apetece. Aos poucos, aos poucos, para saborear as surpresas e arrumar o que não gostamos na caixa do "a evitar".
Contam-se pelos dedos de uma mão as cidades de que realmente gosto; com tudo o que tem de bom e de mau, Lisboa já era e é cada vez mais - de direito - uma delas.
Contam-se pelos dedos de uma mão as cidades de que realmente gosto; com tudo o que tem de bom e de mau, Lisboa já era e é cada vez mais - de direito - uma delas.