Após anos e anos de logro e errância, é finalmente reposta a surpreendente verdade, que escapou casualmente dos lábios do seu portador, um senhor de meia idade, residente e trabalhador em Ponte de Lima – cidade que inscreve, assim, o seu nome na história da alimentação em geral e do vegetarianismo em particular.
A revelação é demolidora: uma das refeições rápidas mais antigas do planeta terra, o atum, é na realidade um vegetal. Carne do mar? Qual quê! Bróculo das ondas, couve-flor surfista, vegetal galopante, serão estes os novos epítetos deste recém-aclamado ser clorofílico verde. Após a determinação científica precisa da sua categoria - tubérculo, leguminosa, rebento, etc. – o atum será incluído na nova edição da roda da alimentação, revista e ampliada (o errortografico está em condições de avançar desde já com as informações exclusivas de que a roda conterá agora as novas categorias gomas e lápis de cor, sendo que o lápis azul escuro é considerado o mais nutritivo).
Rejubilem, companheiros vegetarianos, afinal há salvação possível.
Há sempre o atum.
3 comentários:
Quando vivi em Ponte de Lima não havia desses fenómenos por lá :s
Pois...cheira-me que este sr veio do Entroncamento...os fenómenos custam ser por lá!!!
Bem, agora é que a Jessica Simpson fica baralhada!Já não lhe chegavam as dúvidas se o atum era carne ou peixe...
Vejam em http://www.eonline.com/Features/Features/Simpson/index3.html
há que dizê-lo, com uma boa dose de frontalidade: se o prato típico de Ponte de Lima é o arroz de sarrabulho acompanhado com rojões e belouras, obviamente, para um mâitre imperial (lolool), o atum é um vegetal, pois claro.
P.S. para além disso, era só um "fiozinho" desta iguaria.
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