15/02/2007

3. Noves fora

Ando com níveis de tolerância e paciência baixíssimos para comigo própria. Hoje, dei por mim a dizer que não me tentava deitar abaixo; depois, fiquei a pensar no porquê de ter dito isso, se seria porque conseguiria facilmente ou porque era infrutífero (!!). Cheguei à conclusão de que se calhar conseguia, ou melhor, muito provavelmente conseguia; o que me faz não tentar é a vontade grande de me levantar mesmo antes de cair - é que eu odeio quedas, desde sempre. Caio de vez em quando, claro; e depois? Fico furiosa por ter perdido esse tempo e furiosa por me ter deixado cair. Que lógica estranha fui desencantar.

5 comentários:

Mae Frenética disse...

às vezes as subidas após as quedas levam-nos mais alto...

Ana disse...

Dei por mim nos últimos tempos a pensar que já usei todos os pensos rápidos possíveis e imaginários nas minhas feridas...tem sido complicado...um passo, uma escorregadela...uma queda...
hmm....acho que tá na altura de mudar de sapatos!

fernando lucas disse...

olha aquele paraquedista que o sacana do para"quedas" não abriu bem e o gajo foi para a queda e tal força que morreria ao certo, e não morreu.

Margarida disse...

é o modo como nos levantamos das quedas que nos define e nos (de)mo(n)stra os próximos passos... não vale a pena ficar a pensar no tempo que se perdeu, porque ele não se perde. é algo que faz parte de ti e no momento te pareceu certo. é isso que importa.

um abraço apertado*

racker disse...

Estás bem?!?! Parece que anda para aí o bichinho que deprime as pessoas e as deixa ficar vulneráveis! Pensa positivo e que tudo vai correr bem... vais ver que ficas melhor!