Gosto de locais e objectos que me fazem lembrar pessoas e situações. E de locais onde há objectos cuja história já me foi contada, coisas de quem já não existe e que continuam lá, quase no mesmo sítio, a lembrar-nos as pessoas [como se fosse preciso...], a contar com silêncios os hábitos e as histórias de uma longa vida. É nesses silêncios que chegam, baixinho, as saudades. Talvez a chuva ajude.
3 comentários:
Comigo, normalmente, a saudade que me chega desses "reencontros" é aqula saudade-triste, chamemos-lhe assim. Aquela que faz chorar. E eu prefiro a outra. A saudade-com-a-alegria-à-espreita. Aquela que me faz sorrir ao lembrar-me de determinada pessoa que, por um motivo ou outro, já não está comigo.
As saudades são coisa boa. Mesmo, por vezes, quando são de pessoas que já não estão connosco, mesmo quando espreita uma lágrima.
É uma lágrima ou um sorriso triste de homenagem a quem nos foi caro e de aguma forma contribui para o que somos hoje.
Nesse momento, o silêncio é de respeitosa saudade.
Depois, de novo em busca das respectivas e actuais 7 maravilhas.
Pois é, as saudades são crueis, e, por vezes, não nos largam...:(
Beijinhos de bom fim-de-semana!;-)
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