13/04/2005

Quando eu for grande...

Porque é que raramente nos tornamos naquilo que queríamos ser quando éramos pequenos? O meu primeiro dilema profissional foi no 5º ano, nas aulas de Inglês. Quando a professora perguntou o que queríamos ser, eu tinha de escolher uma profissão: era urgente carimbar o meu futuro com um rótulo.

Após alguns anos de infância a pensar que escolheria uma das profissões dos meus pais e a elaborar uma extensa lista de alternativas prioritárias, decidi enveredar por uma escolha autónoma e exterior à lista...que foi...querer ser hospedeira de avião (“air hostess”, aprendi eu, orgulhosamente, na aula de Inglês!).

Não sou hospedeira de avião.

Hoje, a filha de uma das colaboradoras da empresa onde trabalho (que tem 5 anos), depois de elogiar veementemente uma pulseira florida toda giraça que eu tenho ;) perguntou-me: “Sabes o que quero aprender a ser quando for grande?”

E eu, debatendo-me algures num texto que envolve patilhas e tinteiros e cópias, perguntei, “então diz-me lá”.

E ela, da altura dos seus 5 anos, diz muito, muito alto: “Ca-be-lei-rei-ra! E costureira!”

O drama da indecisão. Mas ainda lhe falta muito :)

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