28/04/2005

A pelúcia – candidata a um lugar na história política portuguesa

Pela primeira vez na história da humanidade, o candidato a presidente de uma conhecida autarquia nortenha será um pequeno gato de pelúcia.

O gato em questão, um peluche cinzento listado que responde pelo nome de Erlander, não é o primeiro ser inanimado a candidatar-se a um lugar ao sol na vida política - há já vários exemplos de seres não vivos que, com relativa glória, fazem parte da política nacional - mas tem a particularidade de ter uma grande experiência em lugares ao sol, visto que um dos passatempos preferidos deste nosso comparsa felino é, justamente, estar ao sol.

Esta escolha política arrojada foi fortemente motivada pelo consenso geral suscitado pelo gato, considerado pelos seus pares como “fôfinho”, “ternurento” e “sagazmente estóico”. O facto de ele não ser capaz de falar também contribuiu para a opção, uma vez que pela boca, nunca morreu um gato.

É, pois, a derradeira tentativa de reaproximar o povo dos políticos e promover mesmo o contacto físico pacífico com a classe – quem nunca tenha tido vontade de fazer festinhas a um gato, que se acuse!

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois que foi com imenso prazer que tomei conhecimento desta candidatura! Companheiro Erlander, presença assídua em actividades sociais de alto gabarito (como as monumentais festas de pijama!), estou contigo! O meu voto (ainda que residente noutra autarquia nortenha) é teu!!