01/09/2005

Discurso indirecto livre*

Que não, que as coisas não estavam tão más há muito tempo, que eram tempos difíceis, que não se devem ter grandes expectativas em relação a evoluções nem situações definitivas. Ah, que sim, esperavam que melhorasse, mas que era importante fazer o ponto da situação. Talvez tudo melhore; entretanto, ficamos aqui sentadinhos à espera.

*que claro, me faz lembrar o grande Eça de Queirós (>e que óptimo site este da Biblioteca Nacional, com o essencial sobre Eça e algumas das obras/espólio de Eça em formato digital!).
Voltando ao tipo de discurso, também me faz lembrar o perigo que é dizer o que alguém disse sem emitir juízos de valor :)

2 comentários:

rukia disse...

O Eça é uma pÉrOla da literatura, isso sem dúvida. Chique, chique, chique a valer..
Concordo contigo, ó Egas!
Certas vezes até penso que o perigo é duplo: para além de poder emitir juizos de valor, a mensagem é completamente codificada pelo sujeito que a passa.
Felizmente sou desmiolada, e nunca tenho bem a certeza do que a outra pessoa disse para poder passar a dita mensagem..."ó pá, eu acho que foi isso que ela(e) disse, mas não tenho a certeza, é melhor perguntar-lhe."
chamemos-lhe de miolo confortavél :)

Poor disse...

que sim, que ao menos sentados cansamo-nos menos!:)