Tinha relativas saudades de ter companhia nesta sala de trabalho (mas é um facto que trabalho melhor sem intromissões; já me distraio o suficiente sozinha).
Não tinha saudades das conversas intermináveis ao telefone, dos pormenores geralmente inúteis contados em exagero. De pormenores que não interessam a ninguém. Das histórias e das perguntas repetidas dezenas de vezes.
Há saudades assim, que passam depressa. Ou que nunca chegam a existir.
2 comentários:
Pois eu sei como é...conheço a marca dos comentários, das conversas telefónicas...das histórias que não interessam a ninguém (nem mesmo a quem as conta...), mas pronto...temos que viver com elas, né??
Este teu post podia perfeitamente ser uma letra duma canção de bossa nova...Gostei imenso!
Beijitos da Zona Franca
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