Ontem, como não me bastava ainda ter apanhado uma violenta molha e ter sido atacada pelo guarda-chuva, fui ao dentista. Não, não apanhei mais molhas. Ao contrário do que até seria previsível, consegui esgueirar-me por entre locais abrigados e andar a céu aberto só em períodos sem chuva; uma técnica que gosto de utilizar, mas que falha redondamente muitas e muitas vezes. Adiante.
Intriga-me o porquê do meu dentista dissertar enquanto trata dos dentes; pior, ele espera respostas. Pôs-se a falar da teoria do caos e da sua aplicação à situação política. Ora estando uma pessoa parcialmente anestesiada, com um aspirador e vários outros elementos metálicos na boca – todos ruidosos q.b., torna-se difícil emitir algum ruído perceptível que não soe ridículo, que fará manter um diálogo. É de mim, ou não há assim grande liberdade de expressão no dentista?
*Mais informações aqui.
8 comentários:
Provavelmente ele gosta apenas de se ouvir a si próprio...
De facto, não há lá muito liberdade de expressão. As conversas no dentista são assim mais tipo monólogo, intercalado por um ou outro "humhum". :)
pois, excepto naquela parte em que deitamos as mãos com toda a nossas força aos braços do dentista ;)
despertaste-me a curiosidade para ver o filme com o nome desse efeito :)
beijinho
É mesmo "defeito" dos dentistas...a minha irmã é igualzinha!!! Faz perguntas e depois como não obtem resposta..."Não achas??"
É quase como o outro..."foi ou não foi Zé Carlos? Pchhhh....cala-te!" :p
E o filme com o mesmo nome, já viste? Muito interessante. Gostei bastante!
Saudações
Ah, eu tenho mais sorte :P O meu dentista faz a conversa toda e eu só tenho de me entreter a ouvir ;)
PS- ando com o Efeito Borboleta há mais de dois meses a postos para ver, mas ainda não tive tempo (ou alguém que me obrigasse), ops!
HAHAHAHA!
O teu post inspirou-me um! Vai ver! ;)
Beijos
é, não há liberdade de expressão. em contrapartida, há sempre a linguagem gestual. quando a dentista me está a magoar, recorro à violência e começo a bater-lhe. pronto.
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