Citação de Paul Auster, num artigo do Guardian
Hoje em dia, em muitas profissões, o computador é inevitável.
Por isso, e como na minha também é inevitável, gosto de lhe fugir de vez em quando. Para as esferográficas, para a minha máquina de escrever. Que não tem o som daquelas antigas, porque é eléctrica, mas onde sabe tãaaao bem escrever. Sem cópias de segurança nem gravações automáticas. Sem rede :)
6 comentários:
eu ainda tenho uma das antigas. as vezes é bom passar por ela e bater uma tecla, só pa ouvir estalar! e o grafismo´da coisa também é muito bom!
eu cá refugio-me muito na esferográfica...gosto :D
As preferidas...bic cristal, escrita normal :)
Ai! como e que contecem! eu ja mesmo no computador e erro atras de erro! o backscape e das teclas mais gastas! Comeco a escrever depressa de mais e depois troco as letras todas... essas maquinas antigas era o pavor alem de ficar com os dedos (de crianca) enfiados entre as teclas.....
a sensação física de escrever, e já agora de ler, é uma coisa insubstituivel. Também não passo sem os meus rabiscos manuais...
eu sinto falta de escrever à mão!
Engraçado, é como eu... toda a gente me censura, a dizer que duplico trabalho, mas eu insisto em escrever os meus poemas e os meus livros "à la pate" e só depois reescrevê-los no computer. Gosto tanto do borratado da tinta,dos hieróglifos que ninguém percebe, das entrelinhas, das setinhas e dos asteriscos todos cruzados, que nos dão um novelo à cabeça, e até das palavras tetra-sarrabiscadas, quando já nem nós próprios percebemos o que escrevemos. Enfim, os computadores não tÊm nada disso. Aí é que está a piada... *
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