...que é como quem diz, bom feriado!
E depois já é sexta-feira outra vez.
Ah, como gosto de feriados a meio da semana!
Mesmo que isso implique fazer o trabalho de 5 dias em 4.
30/11/2005
Depois não digam...
...que vos passou ao lado. Isto claro, se estiverem no Grande Porto ou vierem cá nos próximos tempos. Se não estiverem nem vierem, irá com certeza passar-vos ao lado. Mas cada um puxa a brasinha... para os seus lados ;)
Artesanatus 2005 - Feira de Artes e Ofícios do Porto
No Mercado Ferreira Borges. Ali muito pertinho da zona ribeirinha. Sim, aquela que aparece nos postais quase todos. De 30 de Novembro a 11 de Dezembro, ‘o melhor do artesanato tradicional e contemporâneo português’. Incluindo carteiras e poufs daqui (site da amiga Ana, também cheiiiinhoo de prendas para o Natal totalmente personalizáveis!).
Abertura: Segunda a Sexta-feira - 16h30; Fins-de-Semana - 15h30.
Encerramento: Sextas e Sábados - 00h30; restantes dias - 23h30.
Bilhete: 1 Euro (dá direito a outra visita).
Ver o programa da feira
Artesanatus 2005 - Feira de Artes e Ofícios do Porto
No Mercado Ferreira Borges. Ali muito pertinho da zona ribeirinha. Sim, aquela que aparece nos postais quase todos. De 30 de Novembro a 11 de Dezembro, ‘o melhor do artesanato tradicional e contemporâneo português’. Incluindo carteiras e poufs daqui (site da amiga Ana, também cheiiiinhoo de prendas para o Natal totalmente personalizáveis!).
Abertura: Segunda a Sexta-feira - 16h30; Fins-de-Semana - 15h30.
Encerramento: Sextas e Sábados - 00h30; restantes dias - 23h30.
Bilhete: 1 Euro (dá direito a outra visita).
Ver o programa da feira
29/11/2005
Momentos 'mastiga-me os flocos' da vida
[Hora da sobremesa]
- Queres uma tangerina?
- Não...
- Olha que são doces.
- Não, não, deixa estar...
- Eu descasco.
- Ah, quero.
Poder de argumentação. Nem todos o têm.
Ou de como eu não gosto do cheiro das tangerinas nas mãos.
- Queres uma tangerina?
- Não...
- Olha que são doces.
- Não, não, deixa estar...
- Eu descasco.
- Ah, quero.
Poder de argumentação. Nem todos o têm.
Ou de como eu não gosto do cheiro das tangerinas nas mãos.
28/11/2005
Eu e o meu auto-rádio II: a saga continua
O meu potente bólide branco nunca esteve tão azul-turquesa, graças à luminosidade-quase-tuning do auto-rádio novinho em folha. Até o trânsito e as esperas têm outro sabor. Azulado.
Mas para agoirar a perfeição, o auto-rádio tem-se reiniciado misteriosamente quando lhe dá na veneta, depois de estar desligado algum tempo. Nada que não seja ultrapassável com alguma paciência. Mas ele que não pense que leva a melhor. É que a única temperamentalidade autorizada no interior do bólide é a minha.
Mas para agoirar a perfeição, o auto-rádio tem-se reiniciado misteriosamente quando lhe dá na veneta, depois de estar desligado algum tempo. Nada que não seja ultrapassável com alguma paciência. Mas ele que não pense que leva a melhor. É que a única temperamentalidade autorizada no interior do bólide é a minha.
Bom, bom, bom
Foi assim o meu fim-de-semana. Entre jantares quase perfeitos acompanhados de Lambrusco rosé (e em óptima companhia! A soma Porquinho Azul + Errortográfico só podia dar bom resultado :), chás reconfortantes, Glühwein e Lebkuchen algures num bazar de Natal alemão, filmes de ver por casa, mantas, primeiras compras de Natal e combinações natalícias.
Coisas simples. Gosto :)
Coisas simples. Gosto :)
25/11/2005
Fim-de-semana à vista!
www.muttscomics.com
Tão bom, não precisarmos de dizer uma única palavra para que nos compreendam :)
Bom fim-de-semana!
Eu e o meu auto-rádio
Desde esta altura - imagine-se, já passou tanto tempo, e sim, foi sempre um suplício! - que estou sem rádio no carro. Ou melhor, tenho o rádio, mas não tenho o que o fazia funcionar: um miraculoso código de 4 dígitos que desapareceu misteriosamente não deixando rasto (e tendo a minha viatura e respectivo rádio já uma idade algo avançada, não foi mesmo possível recuperar o código. Eu tentei!). Resumindo, mais de 5 meses sem que nada a roçar o musical - a não ser eu a tentar cantar, ó horror dos horrores - se fizesse ouvir naquele espaço automóvel.
Portanto este é um grande, grande dia. O dia em que será restabelecida a ordem no [meu] mundo: algures num esvoaçante bólide branco deste Portugal, voltarão a ecoar notas e notas de todas as músicas e todas as palavras que eu conseguir ouvir. Não graças ao auto-rádio chocolateirazinha que lá existia, mas sim com o auxílio de um funcional auto-rádio novinho em folha, com leitor de CDs e MP3s, bem como quilos de funções de nome sonante e utilidade questionável (a chocolateirazinha anterior só tinha leitor de cassetes...e estava avariado! Mas como eu adoro ouvir rádio, a questão não era grave...só podia ouvir rádio.).
Vou voltar a estar em sintonia com o mundo. E já não era sem tempo.
Portanto este é um grande, grande dia. O dia em que será restabelecida a ordem no [meu] mundo: algures num esvoaçante bólide branco deste Portugal, voltarão a ecoar notas e notas de todas as músicas e todas as palavras que eu conseguir ouvir. Não graças ao auto-rádio chocolateirazinha que lá existia, mas sim com o auxílio de um funcional auto-rádio novinho em folha, com leitor de CDs e MP3s, bem como quilos de funções de nome sonante e utilidade questionável (a chocolateirazinha anterior só tinha leitor de cassetes...e estava avariado! Mas como eu adoro ouvir rádio, a questão não era grave...só podia ouvir rádio.).
Vou voltar a estar em sintonia com o mundo. E já não era sem tempo.
24/11/2005
Momento BLEARGH! do dia
Ao ler este post da Rita no Boas Intenções (e dando assim o meu contributo para criar um grande labirinto infindável de ligações entre blogs e sites) - e sim, estou convencida, e nem nem como consegui viver sem conhecer os benefícios imensos do própolis, que vou adquirir logo que possível e consumir em doses industriais - lembrei-me de um dos piores sabores do mundo, que tive oportunidade de provar uma vez, e que é infinitamente, total, inegavelmente mau - quanto a mim, é claro.
E este sabor é... o sabor do Marmite (e que site fa-bu-lo-so!). Para quem não conhece, o Marmite (link para a história centenária do mesmo) é uma pasta para barrar no pão à base de levedura de cerveja, riquíssima em nutrientes e coisas ultra-boas para a saúde. Que ou se ama, ou se odeia - e existem inclusive clubes de "fãs" para as duas vertentes de amor e ódio. Eu, decididamente, odeio a dita pasta. No entanto, a vossa vida não será a mesma se não a provarem. Garanto-vos que vai ser uma experiência inesquecível. E no final, ficam sempre com um giríssimo frasco (desse sim, gosto!).
Se nunca provaram o Marmite ou se não o odiaram quando provaram...qual foi a pior coisa que já provaram na vida?
23/11/2005
Liberta o sôdoutor que há em ti!
Sim, tal como existe um potencial biscateiro em cada um de nós, também todos temos uma costelazinha de médico e/ou farmacêutico.
O processo tem início quando alguém se queixa de uma dor, de uma maleita, de um problema ligeiro ou grave - um familiar, um amigo ou um mero desconhecido num local público (sim, porque já o provérbio diz ‘faz o bem sem olhares a quem’, e não é lá por a pessoa ser um total desconhecido que nos vamos inibir).
Após breve análise intuitiva à nossa vasta enciclopédia ambulante mental de sôdoutores (um saber de experiência feito - crises e crises de gripe, dores de cabeça, ansiedade, alergias, outros problemas variados), obtemos a solução ideal para os sintomas descritos. Ou então, a solução à portuguesa: aquela que é mais ou menos idealmente adequada. Adiante.
Exemplo:
Num parque do centro da cidade.
A - Ora bem, deixa-me cá ver, tu devias era tomar um Xolpitrax, que eu já tomei esse e fez-me maravilhas. Por outro lado o Zigovlin dava-me cá uma daquelas azias! Não arrisques esse...
B - Ah, mas eu sou alérgico à xolitina e à zigovlina e tal...
A - Sim? Ah, mas então resolves com o Sitoflinas.
C (transeunte que só por acaso ouviu a conversa) – Eh pá, o SITOFLINAS?! Não faça isso, pá, eu quase morria, pá! O Sogalven, essa é que é essa...funciona que nem ginjas.*
(...)
A coisa prolonga-se indefinidamente. Entretanto, já se aglomerou um maralhal de gente com sugestões, todos gritam mais alto que os outros, confrontos físicos algo violentos ocorrem, zangas vitalícias nascem, o caos instala-se. Pois vale quase tudo para esgrimirmos os nossos argumentos e demonstrarmos que o nosso remédio é mesmo o melhor.
É que não defendemos nada com tanta convicção, como os medicamentos que tomámos.
*Conversa totalmente fictícia. Nomes de medicamentos incluídos. E como pode ser interessante inventar nomes de medicamentos. Não imaginava.
O processo tem início quando alguém se queixa de uma dor, de uma maleita, de um problema ligeiro ou grave - um familiar, um amigo ou um mero desconhecido num local público (sim, porque já o provérbio diz ‘faz o bem sem olhares a quem’, e não é lá por a pessoa ser um total desconhecido que nos vamos inibir).
Após breve análise intuitiva à nossa vasta enciclopédia ambulante mental de sôdoutores (um saber de experiência feito - crises e crises de gripe, dores de cabeça, ansiedade, alergias, outros problemas variados), obtemos a solução ideal para os sintomas descritos. Ou então, a solução à portuguesa: aquela que é mais ou menos idealmente adequada. Adiante.
Exemplo:
Num parque do centro da cidade.
A - Ora bem, deixa-me cá ver, tu devias era tomar um Xolpitrax, que eu já tomei esse e fez-me maravilhas. Por outro lado o Zigovlin dava-me cá uma daquelas azias! Não arrisques esse...
B - Ah, mas eu sou alérgico à xolitina e à zigovlina e tal...
A - Sim? Ah, mas então resolves com o Sitoflinas.
C (transeunte que só por acaso ouviu a conversa) – Eh pá, o SITOFLINAS?! Não faça isso, pá, eu quase morria, pá! O Sogalven, essa é que é essa...funciona que nem ginjas.*
(...)
A coisa prolonga-se indefinidamente. Entretanto, já se aglomerou um maralhal de gente com sugestões, todos gritam mais alto que os outros, confrontos físicos algo violentos ocorrem, zangas vitalícias nascem, o caos instala-se. Pois vale quase tudo para esgrimirmos os nossos argumentos e demonstrarmos que o nosso remédio é mesmo o melhor.
É que não defendemos nada com tanta convicção, como os medicamentos que tomámos.
*Conversa totalmente fictícia. Nomes de medicamentos incluídos. E como pode ser interessante inventar nomes de medicamentos. Não imaginava.
22/11/2005
Palavras soltas II
Por outro lado, há coisas que nem sequer é preciso dizer.
A lógica tem destas coisas. Aconchega-nos, de vez em quando.
A lógica tem destas coisas. Aconchega-nos, de vez em quando.
Palavras soltas
Porque é que às vezes as palavras que não são ditas nos fazem pior do que as que nos dizem?
A lógica não seria essa, mas é.
A lógica não seria essa, mas é.
21/11/2005
Não há fome...
...que não dê em fartura.
Ou de como a sabedoria popular teima em tornar-se realidade.
E isso, neste caso em particular, traduz-se em trabalho, muito trabalho.
Fico à espera da bonança pós-tempestade :)
Ou de como a sabedoria popular teima em tornar-se realidade.
E isso, neste caso em particular, traduz-se em trabalho, muito trabalho.
Fico à espera da bonança pós-tempestade :)
Era uma vez
...no Porto*.
Foi uma boa descoberta deste fim-de-semana. Porque é sempre bom encontrar sítios com histórias. E com uma vista linda de morrer!
*Casa de chá/bar, parte de um edifício renovado ali junto ao Passeio Alegre (agora com [nova] iluminação), pertinho do 31. Se não perceberam nada...é no Porto.
Foi uma boa descoberta deste fim-de-semana. Porque é sempre bom encontrar sítios com histórias. E com uma vista linda de morrer!
*Casa de chá/bar, parte de um edifício renovado ali junto ao Passeio Alegre (agora com [nova] iluminação), pertinho do 31. Se não perceberam nada...é no Porto.
18/11/2005
Seca II
No entanto, nem tudo é mau. Podia estar nos correios com um tiquê número 478 e o marcador a indicar o número 221. Podia estar a apanhar uma seca num médico. Podia estar à espera de alguém que até podia nem aparecer.
Salva pela relatividade.
Salva pela relatividade.
Seca I
...se existisse uma hipotética escala de nível de ‘seca’ em termos humanos, ou seja, uma quantificação, possivelmente numérica, da ‘seca’ que estamos a apanhar, eu estaria neste momento a ultrapassar o ponto máximo. Seca extrema. E não há precipitação que me salve.
17/11/2005
2b?Ntb?=?*
Ou a compressão dos clássicos.
Confusos? Então leiam o resto aqui.
*To be or not to be, that's the question.
Confusos? Então leiam o resto aqui.
*To be or not to be, that's the question.
Vou começar a ler, ai vou vou II
True Tales of American Life, edited and introduced by Paul Auster
Não, não é mais um livro de Paul Auster.
A pré-história deste livro começou quando Paul Auster pediu aos ouvintes de uma das maiores rádios norte-americanas para enviarem histórias verídicas. A ideia era lê-las num programa da tal rádio, chamado All Things Considered; no ano que decorreu após o pedido, foram recebidas mais de 4000 histórias, um número muito superior ao esperado. Obviamente, não puderam ser todas lidas. Mas como se reconheceu que o projecto tinha tido uma importância real para as pessoas, decidiu-se publicar 179 das melhores histórias neste livro, com edição e introdução de Paul Auster himself. Já o tenho na prateleira em espera há algum tempo, e chegou a altura de o ler. Acho. Ou não fosse eu uma leitora algo caótica ;)
E para mais informações, a crítica do Observer.
Bom diiiiiiiiiiia!
Mesmo não gostando eu muito de falar em exagero logo pela manhã, faço questão de me esmerar nos 'bons dias'. É que há pessoas que se esquecem que ao dizer 'bom dia', estamos a desejar um bom dia às pessoas. Fazê-lo com um ar a roçar o fúnebre-só-estou-a-dizer-isto-porque-a-tua-fronha-está-à-minha-frente-ó-que-azar-pega-lá-um-bom-dia-e-cala-te-lá-UMPF não me cai lá muito bem*. Enervam-me as pessoas assim, que nem ao dizer bom dia conseguem ser afáveis nem parecer sinceras (quando digo isto, refiro-me às pessoas que são sempre assim e não àquelas que até estão num dia mau, porque todos temos dias piores).
Por isso, um sonoro e esfuziante bom dia para vocês :)
*Exceptuando, obviamente, quando se dirige o bom dia a alguém realmente odioso e/ou insuportável. Se bem que secalhar dar-lhe uns bons dias calorosos até pode irritá-lo(a) mais do que dizer a coisa de forma chata. Ideia a reter.
Por isso, um sonoro e esfuziante bom dia para vocês :)
*Exceptuando, obviamente, quando se dirige o bom dia a alguém realmente odioso e/ou insuportável. Se bem que secalhar dar-lhe uns bons dias calorosos até pode irritá-lo(a) mais do que dizer a coisa de forma chata. Ideia a reter.
16/11/2005
Preguicites II
Há coisas para que nunca temos preguiça.
Viajar, por exemplo. Ora isso é algo que não se faz devidamente num escritório. Ou até poderá fazer, de algumas maneiras, mas eu cá prefiro viajar quando isso envolver deslocações de ar não provocadas por aparelhos de ar condicionado ou gente a passar. E como quem não tem avião, caça com rato, vou só ali num instante visitar a Minhoca, depois vou a banhos aqui às Boas Intenções da Rita e dou um pulinho à Londres da Maria Lua.
Ufa. Isto de ser preguiçoso cansa ;)
Viajar, por exemplo. Ora isso é algo que não se faz devidamente num escritório. Ou até poderá fazer, de algumas maneiras, mas eu cá prefiro viajar quando isso envolver deslocações de ar não provocadas por aparelhos de ar condicionado ou gente a passar. E como quem não tem avião, caça com rato, vou só ali num instante visitar a Minhoca, depois vou a banhos aqui às Boas Intenções da Rita e dou um pulinho à Londres da Maria Lua.
Ufa. Isto de ser preguiçoso cansa ;)
Preguicites I
Bah. A preguiça tem piada quando é uma escolha própria.
Não tem piada quando não há outra hipótese.
Assim não brinco.
Não tem piada quando não há outra hipótese.
Assim não brinco.
15/11/2005
Sempre a música do acaso
É oficial: acabei de ler “The Brooklyn Follies”, o livro mais recente de Paul Auster. A 12ª das suas obras de ficção.
Ao contrário de “Oracle Night”, neste livro não há histórias dentro de histórias dentro de histórias, mas histórias que se encadeiam com outras histórias, de forma mais desorganizada e caótica - embora deliberada. São consequências, acasos, altos e baixos que fazem avançar a acção (como a vida). Palavras impregnadas de crítica social e política, de referências literárias, artísticas e à actualidade. Um trajecto de redenção do protagonista, que escreve - também ele - um livro.
A não perder.
Mas como já sabem, sou suspeita ;)
“One should never underestimate the power of books.”
Nathan, personagem principal do livro The Brooklyn Follies, de Paul Auster
Ao contrário de “Oracle Night”, neste livro não há histórias dentro de histórias dentro de histórias, mas histórias que se encadeiam com outras histórias, de forma mais desorganizada e caótica - embora deliberada. São consequências, acasos, altos e baixos que fazem avançar a acção (como a vida). Palavras impregnadas de crítica social e política, de referências literárias, artísticas e à actualidade. Um trajecto de redenção do protagonista, que escreve - também ele - um livro.
A não perder.
Mas como já sabem, sou suspeita ;)
“One should never underestimate the power of books.”
Nathan, personagem principal do livro The Brooklyn Follies, de Paul Auster
"I like the sound a typewriter makes. I've had the same one for 30 years - and it was used when I bought it. It's only broken down once, and I got it fixed. Computers are giving people problems every minute."
Citação de Paul Auster, num artigo do Guardian
Hoje em dia, em muitas profissões, o computador é inevitável.
Por isso, e como na minha também é inevitável, gosto de lhe fugir de vez em quando. Para as esferográficas, para a minha máquina de escrever. Que não tem o som daquelas antigas, porque é eléctrica, mas onde sabe tãaaao bem escrever. Sem cópias de segurança nem gravações automáticas. Sem rede :)
14/11/2005
Querer chega*
Quando passamos das intenções.
Há dias assim, em que queremos quase tudo.
*E eu vou acabar de ler aquele livro ali da coluna da direita, ai vou vou!
Há dias assim, em que queremos quase tudo.
*E eu vou acabar de ler aquele livro ali da coluna da direita, ai vou vou!
Querer não chega
Especialmente verdade se não dependemos só de queremos só para nós.
Há dias assim, em que queremos tudo.
Há dias assim, em que queremos tudo.
Palavra do dia XI: nada
Este nada pode ser tudo ou pode ser só um nada.
Sem nada, há silêncio.
Em Sânscrito ;)
Sem nada, há silêncio.
Em Sânscrito ;)
Same in any language*
“(...) Este é um filme que não só tem gente lá dentro - e gente a sério - como tem a vida inteira.**
E mais não digo. Gostei, muito.
*Título de uma das músicas do filme, dos I Nine, que podem ouvir aqui no site oficial. Uma das muitas músicas [boas] do filme.
**Crítica de Jorge Mourinha no Cinecartaz. Subscrevo.
11/11/2005
Quentes e boas!
O dia de S. Martinho faz-me lembrar os grandes magustos da escola, com as castanhas assadas numa fogueira gigante, no recreio. Faz-me lembrar um texto do livro da terceira classe, com a lenda de S. Martinho, que era a cópia - supostamente aleatória - que fazia mais vezes por ser dos textos mais curtos (esse e outro em verso cujo título era 'Quentes e boas', evidentemente também relacionado com castanhas e também muito curtinho). Faz-me lembrar o bom tempo!
Acho que hoje vou comprar umas castanhas à beira-mar, na banca daquele senhor que está sempre lá nesta altura. É que aquele cheirinho a castanhas assadas é certamente, um dos mais agradáveis do mundo ;)
Inquérito
Não custa mesmo nada responder a este inquérito sobre blogues.
Encontrado aqui na Máquina de café da amie, onde também podem ver mais explicações ;)
Encontrado aqui na Máquina de café da amie, onde também podem ver mais explicações ;)
Mulher ao volante quê?
Estudo prova que as mulheres conseguem evitar mais acidentes
Se ainda alguém tinha dúvidas, dissipe-as agora ;)
Se ainda alguém tinha dúvidas, dissipe-as agora ;)
10/11/2005
Vou começar a ler, ai vou vou!
"The Brooklyn Follies is Paul Auster’s warmest, most exuberant novel, a moving and unforgettable hymn to the glories and mysteries of ordinary human life."
(contra-capa do livro)
A ordem pela qual leio os livros é bastante volátil, querendo isto dizer que sou muito capaz de estar a ler um livro, mas aparecer outro livro que se torna prioritário e passa à frente do anterior. Também costumo desistir de ler um livro numa determinada altura, se achar que essa não é a altura certa para o ler ou se a leitura não estiver a ser suficientemente interessante. Deixo muitos livros pendentes, os necessários, sem quaisquer remorsos. Secalhar pode considerar-se que sou uma leitora algo caótica. Ou então é uma questão de química com os livros.
09/11/2005
Say cheese!
Passados 5 anos, 2,8 toneladas de plasticina de 42 cores* e milhares de horas de trabalho, tcharan! Wallace & Gromit – A Maldição do Coelhomem.
Carregado de bom humor, jogos de palavras e pormenores de classe, este é seguramente um dos melhores filmes de animação dos últimos anos, quanto a mim. Recomendo vivamente.
*Informações e imagens daqui e daqui do site oficial.
Nota da redacção e da gerência: a autora deste post/gerente do estaminé vem por este meio manifestar a sua total concordância com a personagem Wallace. Cheese rules. Aproveita também para salientar e enaltecer a fofura dos coelhos ladrões-de-vegetais do filme.
Nada como ver uma tirinha destas logo pela manhã!
Sempre gostei de dicionários e o meu primeiro dicionário de língua portuguesa recebi-o no Natal, na altura da estreia escolar. Agora, tenho de ter e não desgosto de ter muitos dicionários na minha vida. Embora nem tudo se encontre lá, ajudam. Ou pelo menos, a maior parte das vezes ;)
08/11/2005
Confissões num dia chuvoso
Será que algum dos frequentadores/visitantes deste blog gostou mesmo de ler Os Lusíadas?
E alguém escapou a lê-lo? E alguém leu o livro sem ser obrigado? E alguém leu o livro todo (por livro 'todo', entenda-se que não me refiro aos livros explicativos de capinha amarela)?
Eu não escapei, li tudo, obrigada pelo programa escolar.
E heresia das heresias, não gostei*.
Pronto, vou dizê-lo abertamente ao mundo:
Mundo, eu não gostei d' Os Lusíadas.
*O que não quer dizer que não seja realmente uma obra emblemática e inovadora a muitos níveis.
E alguém escapou a lê-lo? E alguém leu o livro sem ser obrigado? E alguém leu o livro todo (por livro 'todo', entenda-se que não me refiro aos livros explicativos de capinha amarela)?
Eu não escapei, li tudo, obrigada pelo programa escolar.
E heresia das heresias, não gostei*.
Pronto, vou dizê-lo abertamente ao mundo:
Mundo, eu não gostei d' Os Lusíadas.
*O que não quer dizer que não seja realmente uma obra emblemática e inovadora a muitos níveis.
When the ideias become scarce and the time not abunda, have that to improvise, appealing to our old friend. After all of accounts, so that they serve the amiguinhos?
07/11/2005
Sobre-humanidade
Todos temos momentos de sobre-humanidade. Momentos em que nos transcendemos e conseguimos fazer coisas que não nos achávamos capazes de fazer. Em que vamos buscar força onde e quando ela já não parece existir. No desespero e quando tudo parece perdido, quando as palavras já não fazem sentido, quando o corpo não responde, há sempre muito mais de nós. Contra tudo, contra todos, com mais ou menos sanidade ou com doses inimagináveis de auxiliares químicos. Resiliência.
É assim, o meu avô.
Precisamos muito de nos sobre-humanizar, cada vez mais vezes.
E de nos preocuparmos mais com os outros em vez de olharmos só para o nosso umbigozinho.
Que para quem ainda não tinha notado, é totalmente inútil depois de cortado o cordão umbilical.
Boa semana :)
É assim, o meu avô.
Precisamos muito de nos sobre-humanizar, cada vez mais vezes.
E de nos preocuparmos mais com os outros em vez de olharmos só para o nosso umbigozinho.
Que para quem ainda não tinha notado, é totalmente inútil depois de cortado o cordão umbilical.
Boa semana :)
04/11/2005
Coisas inúteis deste mundo I - Puxe/Empurre
Quem terá tido a brilhante ideia de pôr sempre um autocolante/painel/... nas portas com a informativa e supostamente útil-e-facilitadora-de-vida palavra ‘Puxe’ ou ‘Empurre’?
É que acabamos muitas vezes por escolher a opção errada, embora a palavra mágica esteja em frente ao nosso nariz. E melhor, facilmente constatamos que se não abre assim, vai abrir assado. Simples. E há tão poucas coisas assim, genuina e intrinsecamente simples.
Mas nós tínhamos de complicar, não era?
É que acabamos muitas vezes por escolher a opção errada, embora a palavra mágica esteja em frente ao nosso nariz. E melhor, facilmente constatamos que se não abre assim, vai abrir assado. Simples. E há tão poucas coisas assim, genuina e intrinsecamente simples.
Mas nós tínhamos de complicar, não era?
03/11/2005
Fúrias (in)contidas
Há coisas que são capazes de despertar o pior que há em nós. Coisas que num determinado momento, nos enervam e nos enfurecem, fazem-nos sentir mal por querermos tomar ou tomarmos mesmo alguma atitude enfurecida ou descarregar em alguém/alguma coisa que esteja por perto.
A mim, enervam-me e enfurecem-me os ruídos persistentes, como alguma coisa no carro que teima em bater ou assobiar - não descanso enquanto não descubro a origem do barulho e a silencio.
No trânsito e em filas de pessoas, há dias e dias...dias em que não me importo de demorar mais e dias em que me enfureço por demorar muito a andar tão pouco ou a fazer uma coisa tão insignificante.
E o cúmulo das fúrias, no meu caso, acontece quando não encontro alguma coisa de que preciso, ou até de que não preciso, mas quero encontrar – atinjo o meu ponto de insuportabilidade, protesto, acuso tudo e todos, acuso-me a mim por não conseguir encontrar a dita coisa, reviro tudo de pernas para o ar até a encontrar ou até a dar por irremediavelmente perdida.
O pior das minhas fúrias é que regra geral, descarrego em quem estiver por perto; embora seja manifestamente incapaz de agredir alguém fisicamente, posso acabar por agredir com as palavras. As minhas fúrias acabam, geralmente, nas palavras. Ou num silêncio que mais cedo ou mais tarde, vai acabar com palavras ainda mais furiosas.
O que é que vos enfurece e qual foi a atitude mais enfurecida que já tomaram?
A mim, enervam-me e enfurecem-me os ruídos persistentes, como alguma coisa no carro que teima em bater ou assobiar - não descanso enquanto não descubro a origem do barulho e a silencio.
No trânsito e em filas de pessoas, há dias e dias...dias em que não me importo de demorar mais e dias em que me enfureço por demorar muito a andar tão pouco ou a fazer uma coisa tão insignificante.
E o cúmulo das fúrias, no meu caso, acontece quando não encontro alguma coisa de que preciso, ou até de que não preciso, mas quero encontrar – atinjo o meu ponto de insuportabilidade, protesto, acuso tudo e todos, acuso-me a mim por não conseguir encontrar a dita coisa, reviro tudo de pernas para o ar até a encontrar ou até a dar por irremediavelmente perdida.
O pior das minhas fúrias é que regra geral, descarrego em quem estiver por perto; embora seja manifestamente incapaz de agredir alguém fisicamente, posso acabar por agredir com as palavras. As minhas fúrias acabam, geralmente, nas palavras. Ou num silêncio que mais cedo ou mais tarde, vai acabar com palavras ainda mais furiosas.
O que é que vos enfurece e qual foi a atitude mais enfurecida que já tomaram?
02/11/2005
¡Que viva Santiago de Compostela!
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