31/07/2006

São rosas, senhores, são rosas!

Sim, estou de volta da capital para mais uma semana pré-férias, na qual o trabalho não vai ser pêra doce (inclusive vou ter de fazer um trabalho sem conhecer a ferramenta de trabalho essencial, que é uma das actividades de que gosto mais, trabalhar às cegas...obrigadinha, boss, a vingançazinha há-de ser em breve!) e as actividades extra vão ser mais que muitas!

As viagens correram bem, os passeios também e a companhia foi - claro - ideal. O relato e as fotos seguem mais tarde, mas não sem agradecer já a companhia, a paciência, a simpatia e os sorrisos da Rosa, que nos andou a aturar um diazinho quase inteiro :)
Boa semana a todos!

28/07/2006

Modo Lisboa

Activado. Volto já :)

Bom fim-de-semana!

27/07/2006

Post temporariamente indisponível

Por favor, tente mais tarde. Ou amanhã, quando não me estiver a debater com milhares de palavras bastante desinteressantes à espera de equivalente em português :)

26/07/2006

Das mãos

Melhor ou pior, vamos conseguindo que as nossas mãos façam os trabalhos de que gostamos ou não gostamos, todos os dias. Admiro realmente quem insiste num trabalho que muitas vezes não é reconhecido, não é valorizado, não é fácil nem tem imensas possibilidades nem saídas, muito menos grandes probabilidades de criar grande riqueza material.

Porque as mãos dessas pessoas foram moldadas para aquele trabalho, e isso é suficiente.

25/07/2006

Sugestões, aceitam-se!

Ora pois muito bem, em breve, vou visitar a capital portuguesa, como já vos tinha dito.
Algumas sugestões de visitas e coisas imperdíveis, para além das óbvias?
As gerências aqui do Erro e do PorquinhoAzul agradecem :)

Mas alguém me explica?

Porque é que quando temos coisas para fazer, nos apetece fazer tudo menos essas coisas, mesmo quando essas coisas não são totalmente desagradáveis nem aborrecidas? É um bocadinho desconcertante ter 5 coisas para fazer, com carácter de relativa urgência, e em lugar de tratar disso, tratarmos de outras 5 coisas diferentes.

Por exemplo, estou sempre a recriminar-me por ler menos do que devia. Leio em trabalho, evidentemente, mas isso não chega. Portanto, nada melhor que ter tempo para ler e...apetecer-me ler. No entanto, isso nem sempre acontece. Noutro dia, por exemplo, eu tinha tempo, até me apetecia ler, MAS...tinha muito mais que fazer. O que fiz eu? Li. Deixando todas as tarefas urgentes para...outra altura.

Ora então li, li, li – claro que não foi o livro ali da coluna da direita, que está em modo de repouso (ou não fosse eu uma leitora algo caótica)– foi outro livro, que me foi oferecido noutro dia pela minha amiga e colega e tudo e tudo ali de um blog vizinho e de que estou a gostar bastante.

E quando é que eu decidi levar a cabo as tarefas urgentes de rega dos vasos, arrumação, etc., hã? De manhã, antes de vir trabalhar! E não é que o timing já de si periclitante da manhã pré-laboral se ajustou às tarefas urgentes e ficou tudo resolvido?!
O tempo é mesmo o que se faz com ele. Já alguém tinha chegado a esta brilhante conclusão, mas a malta teima em não acreditar :)

24/07/2006

Dos enganos

A semana começa enganosamente calma, porque sei que não vai continuar assim durante muito tempo. E eu nunca gostei nem gosto de inícios enganosos...o caso mais flagrante é o dos bolos que têm bom aspecto, mas que depois são uma total desilusão - uma situação com paralelo em várias outras áreas que agora não vêm ao caso...
Boa semana!

21/07/2006

Coisas que se podem fazer num escritório...

...quando se está sozinho e não há trabalho nem possibilidade de ir embora [tão cedo].

1. Ouvir música em altos berros, cantar e dançar.
2. Ir para a janela e analisar minuciosamente a paisagem e a vizinhança: estado dos prédios, transeuntes, trânsito.
3. Ler blogs sem disfarçar a coisa com um jornal ou um documento totalmente desinteressante aberto.
4. Ler um livro com os pés em cima da mesa.
5. Dormitar na cadeira na posição mais confortável que se conseguir encontrar e utilizando tudo em redor para dispersar pernas e braços: caixote do lixo, torre do PC, secretária e bloco de gavetas.
6. Arranjar as unhas, caso tivesse o material necessário. Estudar a hipótese de trazer o material necessário à tarde.
7. Aceder a todos os programas de conversação online e tentar encontrar um amigo ou um conhecido caridoso que não tenha nada de mais interessante para fazer do que falar connosco.
8. Postar tudo e mais alguma coisa, martirizando a blogosfera com caracteres e caracteres de utilidade e interesse altamente duvidosos.

Não que eu faça nada disto, claro. Cof.

20/07/2006

Eclectismo

De manhã, textos sobre vinhos. À tarde, um manual de um soprador, daqueles que afastam as folhas e o lixo com um poderoso jacto de ar.
Estes dias fazem-me lembrar um dos porquês de ter escolhido esta profissão.
E às vezes, bem precisam de ser lembrados, os porquês. Porque há respostas que obtemos muito mais tarde.

19/07/2006

Planos +/- furados

O concerto pode ter sido cancelado (hmmm, fraca adesão ou dificuldades financeiras? Já li as duas versões da história...), mas a produção de pastéis de Belém não pára e o produto final nunca desilude. Se este ainda não era motivo suficiente para ir passar um fim-de-semana à capital...há todos os motivos da cidade em si e a companhia :)

18/07/2006

The (Un)Happy Planet Index

Aqui, podem calcular o vosso HPI (Happy Planet Index). Confusos? Espreitem lá.

Pelos vistos, o meu valor pessoal é bastante elevado: 77,6. No Vanuatu, país do mundo onde o HPI é mais elevado e que se vangloria de ser o local mais feliz do mundo (ver site indicado anteriormente), a média é de 68,2. Em Portugal, é de 34,8 (!!). A média actual do inquérito é de 42 e o valor considerado ideal é de 83.

Fazendo as contas, se eu me mudar para o Vanuatu (isto é, depois de descobrir ao certo aonde fica), devo conseguir rebentar a escala! Agora ó-sá-xafôri, vão lá responder e aumentem a média, sim? Tristezas não pagam dívidas :)

Molha-tolos!

Vá-se lá tentar entender estas variações meteorológicas! Quem inventou a meteorologia nem imaginou o quão complicada se havia de tornar. Para além de ser motivo ou de integrar pelo menos 90% das nossas conversas diárias e de influenciar positiva ou negativamente os nossos dias e noites, é capaz de arruinar os melhores planos ou de fazer as alegrias das pessoas. Quem é que se lembra do calor abrasador de ontem? Todos! E de repente, já não parecia possível que o tempo piorasse. O meteorólogo que há em nós (hmmm, ideia para um liberta?...) fez as contas e calculou que um calor deste género não teria fim à vista. Por isso, quem é que não se lembrou de ouvir as previsões prováveis e confiou no tempo dos últimos dias como se nunca fosse acabar? Euzinha! Isso justifica o facto de estar a chover lá fora e eu estar com a minha melhor farpela veraneante. Pois. Daí o nome de molha-tolos para esta chuva. Bah!

17/07/2006

Querida senhora da limpeza aqui do escritório

Como já reparou, o meu mais recente hobby aqui no escritório é a jardinagem. Sim, eu sei que um só vaso não é muito, mas é o meu vaso, e não é por ser só um vaso que tem menos direito a ser considerado actividade de jardinagem.

Ora a minha actividade de jardinagem - este único vaso - envolve um cuidadoso estudo do bem-estar da planta em questão, uma avaliação criteriosa das condições de humidade e saturação aquosa da zona envolvente da planta (vulgo terra) - utilizando um dos instrumentos tecnológicos mais precisos que tenho à disposição, o olhómetro - bem como a ponderação cuidada de cada movimento associado à actividade de jardinagem. Resumindo: a única pessoa autorizada a mexer na planta e a estabelecer os momentos de rega sou...EU.

Reparei, querida senhora da limpeza aqui do escritório, que tentou afogar a minha rica planta com uma quantidade inimaginável de água, que seria suficiente para regar dois parques da cidade. Ora isso não se faz. Se alguém tem o direito de exterminar a planta, esse alguém sou eu, OK? Agora a planta está nos cuidados intensivos e só espero que recupere.

É que mesmo quando achamos que não temos grande jeito para uma actividade, chega alguém e prova que afinal não somos assim tão maus. Umpf. A relatividade descobre-se das piores maneiras.

Boa semana :)

14/07/2006

É do calor, é do calor!

Pois. Tanto o desejamos durante o resto do ano, mas mal chega em força, só queremos que esteja um bocadinho menos de calor!

Mas mau, mesmo mau, é constatar que um elevadíssimo e muito significativo número de pessoas ainda não descobriu:

a) a importância de usar desodorizante;
b) a importância de usar um bom desodorizante, ou pelo menos razoável;
c) a importância de evitar usar fibras sintéticas com este calor (ponto particularmente importante).

Siga a sexta-feira - de preferência, bem-cheirosa, e bom fim-de-semana!

13/07/2006

Dos aniversários

Pois, ontem foi mesmo o meu aniversário. Muito obrigada a todos pelos parabéns! Em especial, a esta menina aqui: e mais palavras para quê, amigos são amigos e os nossos são sempre os melhores do mundo!
Sempre gostei de fazer anos. O dia de aniversário sempre foi sinónimo de ter família e amigos por perto, de receber muitos telefonemas e mensagens, de ir comer um grande gelado, de ir passear e...de receber prendas claro, algo de que quase toda a gente gosta (e eu não sou excepção, ah pois não). Até ver, nunca tive a parte da depressão pré/pós-aniversário que muita gente tem, nem costumo ficar triste por fazer mais um ano. Portanto, continuo a gostar dos dias de aniversário e de tudo que envolvem.
Ontem, tirei o dia de férias para descanso, esplanada com chá gelado a acompanhar e jantar em família. No fim-de-semana, será a comemoração oficialíssima com os amigos; ou seja, fazer anos durante a semana não é necessariamente mau, porque implica...duas comemorações!
Agora, segue a semana e o trabalho, que não me presenteou com a sua ausência temporária. Nem tudo são rosas :)

11/07/2006

Menos de 24 horas para...

...o aniversário aqui da Izzoldinha!

:)

Coisas que eu gostava de perceber I

Porque é que alguns velhotes gostam de mandar bocas a mulheres mais novas? Por mulheres mais novas, entenda-se quase todas as das imediações, porque quando atribuímos a classificação de velhote a alguém em determinado momento, isso implica que não haja muita gente mais nova por perto, sendo então a idade aquilo que distingue aquela pessoa em particular do resto do mundo em geral. Saliente-se desde já que ao optarmos por velhote e não velhinho, estamos já a expressar o grau de querideza da pessoa em questão: os velhinhos são aqueles que nos fazem lembrar os avós, têm um ar afável e simpático, enquanto os velhotes são aqueles que no fundo não nos transmitem grande coisa a não ser a idade e, eventualmente, podem até suscitar menos empatia.

Já a minha avó diz que os olhos não são para comer sopas, portanto aceito que se possa olhar, ver e até admirar quem passa; mau era se andássemos aqui todos a olhar para o chão ou a ver navios. Sim, existem outras pessoas neste mundo! Isto pode ser uma novidade bombástica para alguns egoístas crónicos; mas destes, não reza o post de hoje, portanto adiante.

O que não compreendo é a necessidade que os velhotes têm de mandar uma boca, necessidade esta que parece afectar um considerável número de velhotes aqui das redondezas; boca esta que, em lugar de enaltecer a beleza ou fazer alguém sentir-se admirado, provoca pouco mais do que repulsa, podendo até apelar a reacções verbais ou físicas relativamente violentas. A boca foleira pode transformar alguém que até ao momento víamos como um simples velhinho...num velhote.

Por exemplo, hoje um velhote caquético pôs-se com um pxxxxxt pxxxxxt e a murmurar qualquer coisa entredentes (muito possivelmente, postiços) enquanto eu estava a passar. E o que é que eu fiz? Instintivamente, virei-me para ele – velhote – e disse com o meu tom matinal pré-pequeno-almoço menos simpático número 2: “XIU! Esteja mas é calado e ganhe juízo!”

Não consegui evitar! Velhotes caquéticos-armados-em-espertos como este deste mundo: por algum motivo vos caem os dentes, OK? Para terem menos probabilidades de dizer asneiras! Portanto apanhem o metro, vão até um jardim público jogar umas cartadas, sorriam aos transeuntes, oiçam o relato e falem mal de meio mundo; isto, vocês fazem bem. Quase tudo o resto irá fazer-vos cair no ridículo. Respeitem quem vos paga parte da reforma e tem idade para ser vosso bisneto! Grunf!

10/07/2006

Post azulado

La vendetta si serve fredda*

*Que é como quem diz, venceram os azuis de que gostava mais! E sim, é só isto que tenho a dizer sobre o Mundial :)

07/07/2006

Modo de fim-de-semana...

...prestes a ser activado. E nada como uma tarde calma de sexta-feira para entrarmos no ritmo!

Bom fim-de-semana para todos :)

06/07/2006

Porquê, oh porquê!

Sim, podia escrever pungentes lamentos acerca da nossa derrota de ontem. Mas não.

Esta dramática expressão do título é a que me escapa sempre que estou numa sala de cinema (daquelas mais foleiras, aonde só vamos obrigados ou com convites) - a sala está vazia e eu chego relativamente cedo para escolher o lugar. Passados largos minutos, quando o filme está prestes a começar, chega a pessoa mais alta da cidade, quiçá até do país ou do mundo, ou pelo menos daquela sala, e senta-se precisamente...à minha frente. A isso, eu chamo ter sorte, daqui do alto do meu imponente metro e sessenta!

05/07/2006

Jogo jogo jogo jogo jogo...

...jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo jogo!*

*Pois, não se fala de outra coisa :)

Bah!

Apesar de a odiar convictamente, fui obrigada a reactivar a verificação para os comentários. É que ultimamente, há uns polacos que parecem gostar imenso de alguns posts deste blog...tenham lá paciência, porque a minha - para apagar os comentários publicitários - já acabou. A gerência apresenta as suas desculpas e agradece encarecidamente aos comentadores resistentes!

Sugestão



Christine: [seeing his bandage] Whoa, what happened?
Richard: You want the short version or the long one?
Christine: The long one.
Richard: I tried to save my life but it didn't work.
Christine: Wow. What's the short one?
Richard: I burned it.

Dos melhores filmes que vi nos últimos tempos; mais um que escapa com distinção à onda de filmes de Verão. Altamente aconselhável!

Mais informações: aqui e aqui.

04/07/2006

Querer é poder?

O facto de querermos algumas coisas e não querermos outras permite-nos delinear as nossas metas, traçar fronteiras. O que queremos ou não mostra quem somos, vinca o nosso carácter e delimita o percurso da nossa vida. Mas querer, ou não querer, não é suficiente. Porque há alturas em que o que queremos nos foge e o que não queremos se impõe. Temos de saber lidar com o facto de que nem sempre tudo corre...como queremos.

Mas pior ainda, é não sabermos o que queremos. Todos temos momentos de indefinição; o pior é quando a indefinição começa a ser uma constante demasiado presente. Temos necessidade de ter quereres. A maior parte das vezes, estes quereres não são materiais, são apenas objectivos que traçamos para nós próprios. O mais importante? Não desanimar se não os cumprirmos. Não desanimar por demorarem mais a surgir determinados momentos, coisas, acontecimentos, o que quer que seja. Alterar o que for preciso. Porque sabemos quase sempre o que não queremos, e isso já é alguma coisa.

Vem isto a propósito de nada em especial. Acho que foi só um momento de introspecção relacionado com a alteração numérica que se aproxima :)

03/07/2006

Ser peão I


passadeira
s.f.
(...)
marcação de listas largas e brancas no pavimento de uma estrada indicando a zona de passagem para os peões.


Todos somos peões, de vez em quando. E agora que sou muito mais vezes peã do que condutora, tenho constatado que uma elevada percentagem de condutores está seriamente empenhada em extinguir essa espécie incómoda e dispensável que são os peões. Somos alvos a abater, carne para canhão, portanto; ajudamos a prolongar o clima bélico das estradas portuguesas até aos passeios, numa atitude estóica e corajosa em prol da humanidade muito mais importante que anda sobre rodas.

É que eles são chatos, pá! Uma pessoa a querer acelerar por essas estradas afora, a andar na sua vida, e tem de parar por causa de uma mísera pessoa?! UMA que seja, pá?! Mas que grande seca! Eles têm tempo e eu não, pá! E além disso, tenho pressa! Quem anda a pé nunca tem pressa e tem sempre muito tempo!

Pois. Não digo que os peões possam usar e abusar do estatuto, atravessando sem olhar para a estrada, agindo como se o mundo tivesse de parar para eles passarem quando lhes der na real veneta ou atravessando onde bem lhes apetece. Mas os exageros e as manobras arriscadas, as tangentes e as travagens bruscas que vejo todos os dias [quase] nunca são provocadas pelos peões, mas sim pela habitual atitude “quem manda aqui sou eu e máinada” de muitos condutores. Felizmente, não todos.

Ainda hoje, foi por um triz que escapei a uma cinquentona algo desgovernada que me contornou a grande velocidade quando eu já ia a meio de uma passadeira, num local com óptima visibilidade. Para não me deixar passar, a senhora quase tinha um encontro muito imediato com um amistoso e verde vidrão. E eu fiquei aqui a pensar que a modos que não me importava nada de viver mais uns anitos.

Quando vemos os outros como obstáculos - nas estradas e em muitas outras áreas - algo de muito mau se passa na nossa mente.

Boa semana ;)