Porque é que quando temos coisas para fazer, nos apetece fazer tudo menos essas coisas, mesmo quando essas coisas não são totalmente desagradáveis nem aborrecidas? É um bocadinho desconcertante ter 5 coisas para fazer, com carácter de relativa urgência, e em lugar de tratar disso, tratarmos de outras 5 coisas diferentes.
Por exemplo, estou sempre a recriminar-me por ler menos do que devia. Leio em trabalho, evidentemente, mas isso não chega. Portanto, nada melhor que ter tempo para ler e...apetecer-me ler. No entanto, isso nem sempre acontece. Noutro dia, por exemplo, eu tinha tempo, até me apetecia ler, MAS...tinha muito mais que fazer. O que fiz eu? Li. Deixando todas as tarefas urgentes para...outra altura.
Ora então li, li, li – claro que não foi o livro ali da coluna da direita, que está em modo de repouso (ou não fosse eu uma leitora algo caótica)– foi outro livro, que me foi oferecido noutro dia pela minha amiga e colega e tudo e tudo ali de um blog vizinho e de que estou a gostar bastante.
E quando é que eu decidi levar a cabo as tarefas urgentes de rega dos vasos, arrumação, etc., hã? De manhã, antes de vir trabalhar! E não é que o timing já de si periclitante da manhã pré-laboral se ajustou às tarefas urgentes e ficou tudo resolvido?!
Por exemplo, estou sempre a recriminar-me por ler menos do que devia. Leio em trabalho, evidentemente, mas isso não chega. Portanto, nada melhor que ter tempo para ler e...apetecer-me ler. No entanto, isso nem sempre acontece. Noutro dia, por exemplo, eu tinha tempo, até me apetecia ler, MAS...tinha muito mais que fazer. O que fiz eu? Li. Deixando todas as tarefas urgentes para...outra altura.
Ora então li, li, li – claro que não foi o livro ali da coluna da direita, que está em modo de repouso (ou não fosse eu uma leitora algo caótica)– foi outro livro, que me foi oferecido noutro dia pela minha amiga e colega e tudo e tudo ali de um blog vizinho e de que estou a gostar bastante.
E quando é que eu decidi levar a cabo as tarefas urgentes de rega dos vasos, arrumação, etc., hã? De manhã, antes de vir trabalhar! E não é que o timing já de si periclitante da manhã pré-laboral se ajustou às tarefas urgentes e ficou tudo resolvido?!
O tempo é mesmo o que se faz com ele. Já alguém tinha chegado a esta brilhante conclusão, mas a malta teima em não acreditar :)
5 comentários:
ora então, como diria o outro, e encolhendo os ombros, é a vida! :)
boa semana para ti, izzoldinha.
(quase a chegar a terras alfacinhas ;) )
Pois, normalmente isso também me acontece! Por exemplo, é quando tenho mais trabalhos para a faculdade que me dá mais vontade de ler, porque sei que assim o tempo está a passar sem ter de me preocupar com os trabalhos. Mas no fim do ano acabo por ter todos os trabalhos entregues e a notas na pauta não me costumam desiludir! OU então ter um exame, ter de estudar muito para esse exame, mas a minha maior preocupação ser a arrumação do quarto... é óbvio que o exame nem sequer foi feito!
Há uma outra frase, que também já alguém disse, que eu acho que se adequa melhor a este [e outros] casos: o tempo é uma coisa inventada, dizer não tenho tempo é o mesmo que dizer não quero :)
Fizeste mto bem em ler... lê lá um bocadinho por mim, pq as minhas tarefas urgentes não as posso mesmo adiar, tipo dar banho ao pequerrucho, fazer-lhe o jantar, adormecê-lo!... LOL!
E às vezes é tão bom fazermos o que nos apetece e deixarmos o resto para depois!! Eu faço muito isso, principalmente aquelas coisas mais chatas, lavar a loiça, passar a ferro, etc, etc!
Esses momentos são os que sabem melhor!!
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