...o presidente da junta! :)
Todos temos tendência a fazer comparações. Entre pessoas, objectos, situações, condições, estados, etc. Considero isso normal - desde que não atinja proporções obsessivas.
No entanto, há aquelas pessoas que têm necessidade de estar sempre mais alguma coisa. Seja isso sinónimo de estar melhor ou pior, ser maior ou muito mais pequeno, ter muito mais ou muito menos de algo. Ou seja, essas pessoas ouvem um determinado relato e depois acrescentam o mas EU... Ao mas eu, segue-se inevitavelmente uma narração do quão mais (in)felizes, mais ricas/pobres, mais azaradas/sortudas estão ou são, sempre mais qualquer coisa. Uma situação nunca é suficiente boa ou má nos outros, porque eles estão sempre muito melhor ou infinitamente pior, e ai de quem discorde. Há sempre um mas EU seguinte.
Não sei se esperam compaixão, bajulação, admiração. De mim, só levam irritação; não porque me irritem propriamente os mas EUS, mas porque prezo quem sabe quando deve ouvir, falar e quando é mesmo melhor estar calado: ou seja, as várias dimensões da conversação saudável.
Todos temos tendência a fazer comparações. Entre pessoas, objectos, situações, condições, estados, etc. Considero isso normal - desde que não atinja proporções obsessivas.
No entanto, há aquelas pessoas que têm necessidade de estar sempre mais alguma coisa. Seja isso sinónimo de estar melhor ou pior, ser maior ou muito mais pequeno, ter muito mais ou muito menos de algo. Ou seja, essas pessoas ouvem um determinado relato e depois acrescentam o mas EU... Ao mas eu, segue-se inevitavelmente uma narração do quão mais (in)felizes, mais ricas/pobres, mais azaradas/sortudas estão ou são, sempre mais qualquer coisa. Uma situação nunca é suficiente boa ou má nos outros, porque eles estão sempre muito melhor ou infinitamente pior, e ai de quem discorde. Há sempre um mas EU seguinte.
Não sei se esperam compaixão, bajulação, admiração. De mim, só levam irritação; não porque me irritem propriamente os mas EUS, mas porque prezo quem sabe quando deve ouvir, falar e quando é mesmo melhor estar calado: ou seja, as várias dimensões da conversação saudável.
8 comentários:
A minha mãe teve uma ginecologista que "também tinha" todos os sintomas de que ela se queixava, e num grau muito mais incómodo. Um dia a minha mãe fartou-se e mudou para um homem! ;)
Há sempre alguém com a mania "de ficar por cima"! Que irritante!
concordo em absoluto! também me irrita esse género de pessoas e também aqueles que compraram tudo melhor ou mais barato, ou que insistem em dizer-nos que aquilo custou uma exorbitância... os que se gabam de ter cunhas e de fintar as leis... essa gentinha tira-me do sério!
A comparação é a melhor e mais fácil maneira de explicar uma coisa.
Agora, no fim de uma conversa a outra pessoa só se lembra de dizer: Ah! Mas a minha foi mais barata! Das duas uma, ou não tem poder de dialogar ou, é uma necessidade de competir com as pessoas.
Às vezes cheira-me a necessidade de afirmação!!!
Ah pois é, mas EU ainda me irrito mais com isso do que tu!
Hi hi hi
Estava a brincar! Também não tenho pachorra para pessoas desse género e sei do que falo, porque uma colega minha é assim! Se alguém compra alguma coisa nova, a que ela tem é melhor; se alguém se queixa de dor de cabeça, a dela está prestes a rebentar; se alguém diz que se farta de trabalhar nas férias de Verão, é óbvio que ela trabalha mais que o grupo todo junto! E EU cheio de pena!
LOL! Revejo-me em todos os comentários!
Os "Mas Eu" (por favor, não protejam esta espécie!) estabelecem uma comparação justamente para frisar que são diferentes... no sentido de serem chatos, ao contrário dos outros, portanto ;)
Penso que por vezes os "mas EU" têm como objectivo consolar o outro... mostrar-lhe que a sua situação não é assim tão má como ele pensa!
Mas, de boas intenções está o inferno cheio, não é?
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