Após efectuar uma análise olfactiva recente aos utilizadores dos elevadores do meu local de trabalho, tenho igualmente de referir uma das características que mais se destaca nos seus utilizadores: o cavalheirismo. Mais novos ou mais velhos, quase todos fazem questão de defender essa velha tradição de boa educação.
Vivemos numa época em que a maioria das pessoas já não espera o cavalheirismo e já não o considera indispensável. Até me mudar para um escritório num edifício com muito mais gente, nunca tinha reparado que o cavalheirismo ainda tinha tanta expressão, muito provavelmente porque nos locais cujos frequentadores são da minha idade ou de idades próximas da minha, já é considerado normal não ser cavalheiro, e até se considera obsoleto sê-lo.
Eu mudei ligeiramente o meu ponto de vista: se dantes quase não reparava que existia, agora reparo quando não existe. Bom, isto também pode ser um sinal de que estou a ficar velhinha. Mas um bocadito de cortesia nunca fez mal a ninguém, e porque não mantê-la? O gajedo agradece e até não desgosta!
Vivemos numa época em que a maioria das pessoas já não espera o cavalheirismo e já não o considera indispensável. Até me mudar para um escritório num edifício com muito mais gente, nunca tinha reparado que o cavalheirismo ainda tinha tanta expressão, muito provavelmente porque nos locais cujos frequentadores são da minha idade ou de idades próximas da minha, já é considerado normal não ser cavalheiro, e até se considera obsoleto sê-lo.
Eu mudei ligeiramente o meu ponto de vista: se dantes quase não reparava que existia, agora reparo quando não existe. Bom, isto também pode ser um sinal de que estou a ficar velhinha. Mas um bocadito de cortesia nunca fez mal a ninguém, e porque não mantê-la? O gajedo agradece e até não desgosta!
8 comentários:
não ligo nada a essas coisas, mas também reparo quando o cavalheirismo nao existe nos elevadores. assim de repente, julgo que é o único ponto a que ligo :)
um grande beijinho izzolda, e já agora como vão os oitos? ;)
Eu cá tenho que confessar...gostos desses "pequenos" pormenores! Deixar passar, abrir uma porta...Também já não vou a extremos como abrir a porta dos carros ou puxar a cadeira...lol, mas, que pequenos gestos, muitas vezes fazem toda a diferença, lá isso... :)
É engraçado como certas coisas nos deixam com a ideia de que podemos estar a ficar mais "velhinhas", como dizes, no sentido de podermos estar a ficar mais obsoletas, mais caretas, mais conservadoras, mais aquilo que jurámos um dia nunca vir a ser! Mas quanto mais vivo menos me parece que o avançar da idade e as descobertas inerentes a esse crescimento sejam sinónimo desse tão temido envelhecimento no que tem de mais bafiento. Vamos ficando mais definidos como pessoas, conseguimos apreciar mais claramente os pormenores, incorporamos hábitos à nossa rotina que nos constroem... eu pelo menos sinto-me crescer, não envelhecer! E, tal como tu, vou descobrindo esses tais pormenores que me seduzem e dos quais gosto cada vez mais. A conclusão mais fascinante é descobrir que nada disso nos estreita a visão, muito pelo contrário, dependendo de quem somos pode ampliar-nos infinitamente os horizontes, ensinando-nos a viver muito melhor...
Espero q continues a encontrar mt cavalheirismo, nos elevadores e não só ;)
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...e quanto menor o decote, maior o cavalheirismo....
eu ADORO e valorizo muito pessoas educadas, independentemente do sexo e das acções, e no meu edifício... não são muitas. Tenho pena!
Não acredito no cavalheirismo, mas sim na cortesia! E esta dá para os dois lados!
Há coisas no cavalheirismo que me soam sempre a exagero...
Mas isso sou eu que digo...
Izzolda,
eu ainda sei ser cavalheiro... pergunta à Fee!
O que eu gosto que sejam cavalheiros comigo!! :)
Eu também já tive um elevador desses...nos primeiros tempos, ficava sempre espantada quando, depois de ser a primeira a entrar, era também a primeira a sair, mesmo que depois saísse todo um elevador cheio de homens atrás de mim (mim essa que estava lá no fundo, porque tinha sido a primeira a entrar). Passei umas boas duas semanas a pensar que, de repente, depois de me ver sair, se tinham lembrado de que afinal também queriam sair naquele andar...
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