29/09/2006
Seis coisas aleatórias sobre mim
28/09/2006
A arte de fazer malas II
Os ultra-cuidadosos preparam listas com dias de antecedência, compram tudo e mais alguma coisa por pensarem que pode vir a ser necessário e certificam-se de que tudo está lavado e preparado para o transporte. A mala é escolhida a dedo, cumpre todas as normas internacionais, para além de acomodar precisamente tudo o que o ultra-cuidadoso quer levar. É quase impossível que o ultra-cuidadoso se esqueça de alguma coisa. O problema é que os ultra-cuidadosos de gema não conseguem deixar de ultrapassar largamente os limites de peso, pois têm de levar mesmo tudo. No entanto, também há ultra-cuidadosos que estudam detalhadamente o conteúdo e conseguem levar o estritamente necessário. Por fim, há ultra-cuidadosos azarados, que por mais cuidado que tenham, esquecem-se sempre de alguma coisa.
Os regulares limitam-se a preparar tudo com relativa antecedência, podem eventualmente ter listas, mas nem sempre, e confiam no instinto - e não no estudo - para seleccionar o conteúdo da mala. Normalmente, esquecem-se de alguma coisa.
Os baldas são os piores dos fazedores de malas. Fazem as malas à última da hora e limitam-se a atirar lá para dentro o que estiver mais à mão. Invariavelmente, esquecem-se de 80% dos itens de que vão realmente necessitar. Há os baldas com sorte, que acabam por conseguir levar o que é preciso, e há os baldas com azar, que acabam por andar toda a viagem a cravar itens aos restantes companheiros ou a comprar o que falta.
Para além destes três tipos de fazedores de malas, há os mistos, que aliam características de vários tipos. Eu, por exemplo, penso com relativa antecedência no que quero levar, mas já não faço listas (porque sei de antemão que não vou olhar para elas mais tarde, como já confessei uma vez aqui), confiando portanto no instinto para me dizer o que falta; não costumo esquecer-me de muita coisa, porque a minha lista mental costuma ser fiável. Não faço a mala com muita antecedência, só um ou dois dias antes. E a pior das minhas características de fazedora de malas: nunca viajo com pouca coisa por ter uma costelinha de ultra-cuidadosa...e vocês, como fazem as vossas malas?
27/09/2006
A arte de fazer malas I
Esperava ver listados itens corriqueiros: canivetes, lâminas, líquidos inflamáveis, enfim, aquelas coisas que logicamente não é conveniente levar a bordo de um avião.
Não esperava que fosse proibido transportar material radioactivo (a sério, tinha lá uns taparuerezinhos mesmo preparados para levar), granadas de todos os tipos (sem comentários), fogo de artifício (bolas, já nem nos deixam celebrar condignamente!), sabres (nem de luz?), espadas e bengalas de estoque, rosetas de arremesso (?!), picadores de gelo (esta agora...lá vou eu ter de levar a 123!), minas e outros explosivos militares (azar dos azares, pessoal), entre vários outros itens com designações pomposas e extremamente pormenorizadas que não lembram ao Pai Natal.
Ora esta, pá, que grande maçada. Lá vou eu ter de prescindir de inúmeros itens que costumo sempre levar comigo! Fazer malas dá muito trabalho!
26/09/2006
Estações
E no entanto, para a semana vai ser Primavera outra vez. Mudar de estação assim por vontade própria também é bom. Pois, férias à vista ;)
25/09/2006
Sinais? Quais sinais?
Aliás - e esta informação é um rigoroso exclusivo mundial do errortográfico - a conhecida frase vá para fora cá dentro não é mais que uma versão abreviada da frase vá para fora, vá, tente, mas nunca conseguirá sair cá de dentro. A nossa política de sinalização visa isso mesmo. E mesmo cá dentro, há sítios dos quais é impossível sair...pois muito bem, agora todos sabemos porquê! Portanto da próxima vez que se perderem, inspirem fundo e pensem no bem da pátria. É tudo pelo bem da pátria.
Boa semana ;)
22/09/2006
Não polaroids III
21/09/2006
Regresso à máquina
It leaves to laugh me!*
Senhoras e senhores, meninas e meninos, lembram-se da saga da máquina? Ah pois. Que saudades já tinha dela! É que é mesmo irresistível, ainda para mais num dia como este, tão cinzentão :)
*Deixa-me rir traduzido pela máquina do costume.
20/09/2006
Os nomes que nos dão
Vem isto a propósito do segundo nome. Hoje em dia, cada vez mais cai em desuso ter um segundo nome; muitas crianças já não têm segundo nome, para grande gáudio delas próprias no futuro. É que o segundo nome por si só, geralmente não é utilizado (sim, obviamente sei que com algumas pessoas, passa-se exactamente o contrário); mas o primeiro e o segundo nome são uma combinação poderosa que normalmente implica...descompostura ou sova, não necessariamente por esta ordem e não necessariamente ambas. Esta combinação pode também ser sinónimo da expressão "estás aqui, estás a [...]", ou seja, ala, que se faz tarde. Quem não se lembra do pai ou da mãe com um tom de voz temível, a utilizarem o primeiro e o segundo nome para nos chamarem? Ouvir o primeiro e o segundo nome em conjunto não é, geralmente, muito bom sinal. Portanto, pais de hoje, é um grande favor que fazem às futuras gerações; mas depois estou para ver como os vão chamar quando eles partirem aquele jarrão Ming que está na família há 23 gerações. De propósito, claro. E usando o animal de estimação ou o irmão mais novo como arma de arremesso. Vai ser o bom e o bonito, quando não existirem segundos nomes ;)
19/09/2006
E das coisas erradas nos sítios errados
18/09/2006
Das coisas certas nos sítios certos…
15/09/2006
Mistério...
Bom fim-de-semana!
14/09/2006
Sapatos novos, eu?!
Gostei deles assim que os vi. Algo que não costuma acontecer frequentemente com as colecções de calçado actuais, por acaso, fazendo com que eu por vezes comece a entrar em stress pré-sapático - porque toda a gente sabe que gaja que é gaja, tem de investir periodicamente em sapatos; mas o meu orçamento até agradece, encarecido e rejubilando alegremente com a poupança, que eu seja bastante esquisita nas escolhas para os pezinhos.
13/09/2006
Dos momentos
12/09/2006
A criteriosa selecção do local na praia
IV) PLIPAs apanhadores: estes PLIPAs dedicam todo o tempo passado na praia a apanhar coisas; mais uma vez, a escolha do local para abancar é uma formalidade, pois os PLIPAs passarão todo o dia a divagar pela praia numa procura incessante de coisas para apanhar. Há os apanhadores de comes: tudo o que possa ser comido, eles apanham. Mesmo que o saldo do dia se resuma a 2 míseros caranguejos e 7 amêijoas, tudo vale a pena para comer qualquer coisinha. Há os apanhadores de itens em geral, que se dedicam a apanhar conchas, seixos, estrelas-do-mar, algas. Imagino que a decoração da casa deles seja bastante marítima, pois ninguém quererá tanta coisa para guardar em caixas no sótão. Ou então, constroem coisas com itens marítimos. Ou são coleccionadores. Bem, não sei, mas fico sempre a pensar qual o motivo da apanha de tanta coisa.
11/09/2006
Descida à terra
Boa semana!