Retomando o tema cinzento que despoleta o dizer coisas de que não gosto: não gosto de imitações. Algo que inclui desde o suposto supra-sumo português da imitação (sim, aquele homem que está cada vez mais horroroso e que se nunca imitou propriamente bem, agora está pior do que nunca e com aquele ar ‘porque eu até sou jovem’; desculpem-me os eventuais fãs do senhor e desculpe-me o senhor também), até às pessoas que passam a vida ou grande parte dela a imitar (sem saber muito bem porquê, só pelo acto em si).
Imitar é inevitável, sim; aprendemos muita coisa por imitação, pelo modelo/exemplo. Mas neste caso, refiro-me àquelas pessoas que imitam outras por sistema; se a pessoa A diz que gosta disto ou daquilo, a pessoa B irá começar a gostar rapidamente disso. Se A diz que fez isto ou aquilo, B irá fazê-lo, mesmo que não seja nada o seu género. E assim sucessivamente, muitas e muitas vezes. É irritante. Pronto, já disse.
14 comentários:
És a minha ídola...Posso imitar-te?
Beijitos da Zona Franca
Freddy: podes começar por vestir uma sainha então :P depois começas a tentar imitar a minha voz melodiosa...etc, etc. Com algum afinco e dedicação, consegues! Mas olha que a minha PRONÚNCIA vai ser um entrave!
Gosto de receber influências e de influenciar...Detesto que me imitem!
Espero que tenhas tido um Bom Natal e desejo-te um óptimo 2006!
Sei que corro o risco de estar a imitar alguém, mas estes meus votos são sinceros!:-)
Beijos
nao me quero armar ao cagalhao, mas conheço 3 especimens que se dedicam a IMITAR-ME!!
irrita-me profundamente, mas acabo por encarar as coisas como um "elogio"...
credo! lembraste-me de uma vizinha minha quando eu tinha 13 anos que mais parecia um clone meu! até a roupa interior ela imitava (via quando estava no estendal, vê lá tu!). quase que fui parar às emergências psiquiátricas por isso...
Tal como aquele jogo que a muitos divertia, em pequenos (e que sempre me irritou).
Mas ressalva seja feita à imitação da Manuela Moura Guedes. Aí calo-me.
Pronto...confesso...eu às vezes imito pessoas...já disse! Mas, são imitações pontuais e unica e exclusivamente para entertenimento! E não têm nada a ver com imitações profissionais :p
Parabéns à Nocas que foi a única pessoa a assumir que ocasionalmente imita alguém. Eu também imito. Não no modo de vestir, ou de pensar, mas as pequenas coisas: tiques, pronúcias, gestos. É muito engraçado estarmos num bar e os nossos amigos dizerem: "Pá imita lá este gajo. E aquele. E o outro". Sinto-me como um bichinho de circo, mas faço-lhes o que? O público adora-me!
Saudações Boémias e Desejos de Um Belíssimo 2006 dos Arquivos Sturu.
Zé Clarmonte, as imitações por entretenimento não contam para este relato :P Refiro-me a quem imita por falta de ideias ou carácter, voluntariamente e muitas vezes.
Retomando o tema cinzento que despoleta o dizer coisas de que não gosto: não gosto de imitações. Algo que inclui desde o suposto supra-sumo português da imitação (sim, aquele homem que está cada vez mais horroroso e que se nunca imitou propriamente bem, agora está pior do que nunca e com aquele ar ‘porque eu até sou jovem’; desculpem-me os eventuais fãs do senhor e desculpe-me o senhor também), até às pessoas que passam a vida ou grande parte dela a imitar (sem saber muito bem porquê, só pelo acto em si).
Imitar é inevitável, sim; aprendemos muita coisa por imitação, pelo modelo/exemplo. Mas neste caso, refiro-me àquelas pessoas que imitam outras por sistema; se a pessoa A diz que gosta disto ou daquilo, a pessoa B irá começar a gostar rapidamente disso. Se A diz que fez isto ou aquilo, B irá fazê-lo, mesmo que não seja nada o seu género. E assim sucessivamente, muitas e muitas vezes. É irritante. Pronto, já disse.
Porra! Odeio imitadores, esse ranhosos... BAH!
Manualdedeus, no meu próprio blogue, podes imitar à vontade...porque eu posso apagar :P LOL ***
Tens razão. E esta conversa toda fez com que eu fosse procurar um texto antigo sobre esse assunto. É só ir ao sítio do costume.
Obrigado pela visita.
O problema é que as pessoas não vêem isso. Mesmo sendo uma coisa óbvia. Ao nos padronizarmos só estamos a renunciar ao que temos de único e próprio. Nas imortais palavras de Mário Soares "É feio e não é bonito"
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