Ainda não vos tinha contado que o senhor que me costuma atender no meu novo café habitual tem cerca de quarenta anos, cabelo branco, ar bonacheirão e sorriso fácil.
E já vos tinha contado que não desgosto da preguiça que o "costume" permite.
Ora este senhor já sabe o que eu costumo tomar de manhã. Podia perguntar simplesmente se era o costume. Mas não. A expressão varia entre o mesmo, o habitual, o de sempre, o de todos os dias, entre outras variações que ele parece ir arranjando com a maior das facilidades, todos os dias. E realmente, porquê utilizar sempre as mesmas palavras quando temos tantas à disposição...
Vem isto a propósito de que ultimamente, ando a dedicar-me a tentar descobrir o nome do senhor sem lho perguntar directamente. Mas está difícil! Alguém conhece um senhor parecido e/ou tem sugestões? :)
6 comentários:
Podes sempre perguntar-lhe "Por acaso não se chama XXXX ou tem um irmão com esse nome? É que a minha vizinha tem um primo que tem um amigo tão parecido consigo!!!!" :P
Uma maneira perfeitamente subtil e prática de obter a informação, não achas?
Mas, sim..saber o nome dessas pessoas simpáticas é sempre fixe! Podermos dirigir-nos a elas by name é muito mais carinhoso!!!
Entretanto vou pensando, pode ser que me lembre de outra maneira igualmente prática e subtil :)
Bem... Pode ser o meu pai, o meu tio, o meu ex-tio, o meu vizinho do lado ou, se tiver barba, o meu vizinho da frente.
Apraz-me dizer que o "Breve" chegou e Os Arquivos Sturu reabriram. Está convidada, assim como todos os seus ávidos leitores, a aparecerem lá no tasco. Não há leite e bolachas, mas um tinto de Borba e uns enchidos de Estremoz arranjam-se.
Chama-se... António! O que achas, tem cara de Tó? Podias abrir um concurso para acertarmos o nome do senhor ;)))
Tens de ficar muito tempo a ouvir muito caladinha, o que dizem os clientes mais habituais que tu!
Talvez as pessoas atrás do balcão o chamem. Tens que prestar atenção.
Pergunta-lhe, que de certeza que ele não leva a mal. :)
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