10/01/2006

Liberta a abécula ambulante que há em ti!

O nosso potencial de abéculas ambulantes é muito variável. Ora vejamos:

1. abécula ambulante letal: aquela que ingénua ou propositadamente encarna o papel sem mácula e de modo crónico. Dedica-se a infernizar a vida dos restantes mortais com afinco, não olhando a meios para atingir o fim (que geralmente, não é nenhum em especial a não ser ser insuportável). A pior: a abécula ambulante inveterada e maléfica, cujo plano de infernização mundial e interplanetária é traçado ao pormenor para estraçalhar qualquer hipótese de resistência paciente. Desenvolve-se particularmente em ambientes de funcionalismo público, em repartições de correios, em locais com filas normalmente extensas e claro, na política (genericamente falando e não desfazendo ninguém em especial, uma vez que todas estas classes e locais possuem louváveis excepções).

2. abécula ambulante moderada: aquela cujos níveis de abeculice vão oscilando dentro do aceitável, embora tenha momentos de apoteose capazes de fazer desesperar o mais tolerante dos mortais. Observada frequentemente em posições de chefia, embora também existam, provavelmente, excepções.

3. abécula ambulante ocasional: a mais comum. Todos encarnamos esta personagem de vez em quando. Todos mergulhamos no abeculismo quando menos esperamos e reconhecê-lo é o primeiro passo para uma eventual cura. Ser abécula ocasional também pode ser obra de engenho e arte (casos raros).

E pior que uma abécula, só várias abéculas juntas - caso observado com frequência em determinados países mais ocidentais da Europa.


Outros títulos da série "Liberta...que há em ti":
Liberta o medieval que há em ti
Liberta o biscateiro que há em ti!
Liberta o sôdoutor que há em ti!

9 comentários:

Miguel disse...

Algo me diz que estás "cus nerbos"!

izzolda disse...

Miguel: não, antes pelo contrário ;) Se estivesse, não teria tempo nem paciência para andar aqui no erro, hihihi!

Poor disse...

pois, mas os teus ataques de criatividade sugerem estados nervosos alterados!:)))
abécula é uma palavra que curto!:)

Anónimo disse...

Os Arquivos Sturu, e todos os seus colaboradores, assumem-se como Abéculas Convictas. É uma classe, raríssima, em que os pacientes são-no por convicção, ou então são Abéculas Ocasionais Sem Possibilidade de Cura. Negamos possuir qualquer réstia de engenho ou arte que viva em nós, assim como qualquer Abécula que negue sê-lo. Desprezamos também qualquer tipo de raciocínio lógico e coerente, embora por vezes o façamos, não sem depois nos autoflagelarmos alarvemente. Desprezamos ainda o Fernando Mendes, mas isso é outra conversa. Cumprimentos e bem-voltada de volta.

Terry_Henry disse...

Se existir 1 hino para as abéculas, é favor ser- "Ser abécula, é ter na alma..." (se não conhecerem a música é favor ver no Best Of do SLB)
Espero que não hajam mts "bloguistas" vermelhos... foi sem querer, mas ADOREI!
Obrigado pela tua visita no meu blog... é 1 honra ter "gurus" dos blogues no meu humilde cantinho...

Unknown disse...

abéculas... quem as grama??

eu proprio sou uma.

Anónimo disse...

De vez em quando, lá solto a abécula ambulante ocasional que há em mim, Eh eh eh

izzolda disse...

amie: "ataques" de criatividade, lol! Estás a chamar-me uma pessoa doente??

zé Clarmonte: com convicção é outra coisa :) Isso já é uma derivação da abécula original e incidental...

terry-henry: cof cof, eu sobre futebóis não me pronuncio! E de nada pela visita :)
Gurua, eu?! Mesmo entre aspas, é muito lisonjeiro para um errortográfico ;)

ivan, não somos todos? Por isso é que nem a nós próprios nos gramamos de vez em quando.

Folhinha de chá, tem de ser, para manter a sanidade ou para uma vingançazinha das outras abéculas ;)

Ana disse...

Adoro a palavra Abécula!!! Eu própria conheço umas quantas...e os teus tipos, estao todos lá!!!